Divulgada imagem de suspeito de enviar de bomba a advogado

A Polícia Civil divulgou a imagem do suspeito de enviar uma bomba no dia 15 de julho ao advogado Walmir Oliveira da Cunha, de 37 anos. O homem tem aproximadamente 60 anos e teria contratado um motociclista para levar o pacote ao escritório do advogado, localizado no setor Marista.

“Estamos entregando o material para imprensa e quem vir as imagens e souber quem é o suspeito pode denunciá-lo anonimamente. O crime foi um atentado ao exercício profissional da advocacia”, afirmou o titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), delegado Valdeni Pereira da Cunha.

De acordo com as investigações, o motoqueiro não tem ligação com o crime e ao saber da explosão procurou a polícia. “Foi graças ao depoimento dele que a polícia conseguiu encontrar as imagens gravadas por uma câmera de vídeo instalada na Avenida Contorno, esquina com Avenida Vera Cruz, no Jardim Guanabara, onde o suspeito contratou o motoqueiro para a entrega”, ressaltou o delegado.

Segundo a polícia, o suspeito passou pelo motoqueiro e voltou para perguntar quanto cobraria para levar um “presente” ao setor Marista. O motoqueiro cobrou R$ 25. Apesar de pedir para fazer mais barato, o preço pela entrega foi mantido. Em seguida, o pacote foi entregue no escritório.

“Ele foi muito cuidadoso ao abordar o motoqueiro. Ele tenta disfarçar ao máximo sua presença no local. Ele anda de cabeça baixa, com boné, que evita que seu rosto seja totalmente exposto”, ressaltou o delegado.

Com informações do Rota Jurídica

À imprensa o advogado Walmir Cunha divulgou nota nesta terça-feira (20) destacando a confiança que tem no serviço da Polícia Civil e que as informações divulgadas só “confirmam a hipótese inicial de que a motivação para o crime está ligada à sua atuação profissional”.

Leia nota na íntegra:

O advogado Walmir Cunha está confiante na eficiência da Polícia Civil, que está conduzindo com celeridade as investigações relacionadas ao atentado que sofreu em 15 de julho deste ano. As conclusões do inquérito divulgadas nesta terça-feira (20/9) só confirmam a hipótese inicial de que a motivação para o crime está ligada à sua atuação profissional, o que atinge também toda a sociedade com a tentativa de cerceamento da atuação de advogados na defesa dos direitos e demandas da população. Walmir Cunha atua nas áreas do Direito Agrário e Empresarial.

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