Publicidade
Cidades
| Em 2 anos atrás

Dívida milionária prejudica coleta seletiva de lixo em Goiânia

Compartilhar

Goiânia passa mais uma vez por um momento de crise no serviço de coleta seletiva de lixo após a empresa ITA Transportes suspender o contrato com a prefeitura por conta de atraso no pagamento da prestação de serviços que passa de R$ 27 milhões.

Desde a última sexta-feira (6), data da suspensão dos serviços moradores reclamam de atraso na coleta de lixo pelas ruas da capital. A ITA enviou ofícios informando o atraso nos pagamentos de oito faturas em aberto. Todo maquinário como caminhões, vans, ônibus, carros e motos são locados pela a empresa.

Publicidade

Além dos ofícios, segundo a empresa, representantes fizeram reuniões presenciais direto com a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e que espera que o repasse seja feito para que possa voltar às atividades. Em nota, a ITA informou que possui contrato com a Comurg desde 2020 e preza pelo cumprimento de suas funções. Mas, segundo a empresa, tornou-se impossível continuar com o serviço.

Publicidade

Também em nota, a Comurg informou que a dívida já está sendo negociada, que o valor está na metade do citado pela empresa e que espera a normalização dos serviços ainda na terça-feira (11). Confira na íntegra a nota:

Publicidade

Nota Comurg

A propósito de solicitação deste veículo de comunicação, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), informa o que se segue:
– Sobre o contrato de aluguel de equipamentos com a Ita Transportes, informamos que o valor da dívida da Comurg com a empresa não é o que foi divulgado, da ordem de R$ 30 milhões.
– O débito em questão está judicializado, e deverá ficar em torno de, no máximo, R$ 15 milhões.
– A Comurg está em negociação direta com a empresa, e espera ter todos os serviços normalizados até a próxima terça-feira (11/10).
– A Comurg tranquiliza a população a respeito da coleta do lixo orgânico, que não sofrerá nenhum tipo de prejuízo. Este trabalho continua em escala normal, uma vez que os caminhões são de propriedade da companhia.

Publicidade
Leonardo Calazenço

Jornalista - repórter de cidades, política, economia e o que mais vier! Apaixonado por comunicação e por levar a notícia de forma clara, objetiva e transparente.