O presidente do PMDB Metropolitano, Bruno Peixoto, não descarta a possibilidade de desistir da pré-candidatura dele a prefeito de Goiânia. Um dos motivos é que se sente desestimulado por conta das articulações feitas na composição proporcional. Houve decisão do partido de que o PMDB não vai se aliar a outras legendas partidárias e isso tem dificultado nas conversas relativas a formação da chapa majoritária. Bruno Peixoto afirmou que se o PMDB ficar sozinho ele pode retirar a pré-candidatura.
“Eu trabalho constantemente para unir o maior número de partidos. É evidente que se o PMDB ficar só e isolado, desmotiva qualquer candidatura. Mas nós estamos trabalhando para que isso não ocorra, que tenhamos um tempo possível e esperado para mostrar nossos projetos a Goiânia”, destacou.
O presidente Metropolitano Bruno Peixoto, entende que é importante aglutinar um bom número de partidos para que o grupo político ao qual o PMDB faz parte.
“Não tem especulação, realmente eu fiquei desestimulado em virtude, é claro, da composição. Porque todo pré-candidato espera ter um leque de partidos para consolidar e facilitar, evidentemente, a possibilidade de êxito na eleição”, ressaltou.
Uma das pessoas que se manifestaram para que o PMDB não se coligasse com outro partido na proporcional foi a vereadora Célia Valadão. Ela argumenta que por conta do limite de candidatos colocados, abrir espaço para uma chapa entre vários partidos, atrapalharia a situação de membros do PMDB que desejam ser candidatos.
“Acho que não é egoísmo do PMDB, mas de valorizar nossos candidatos que tem potencial. Isso fortalece o partido. Acho que não atrapalha as articulações. Cada partido deve ter feito, assim como nós para lançar os candidatos e lançar pessoas com potencial de votos. Coligando vamos perder muitas pessoas que poderiam ir para a disputa”, argumentou.
De acordo com a vereadora Célia Valadão, foi realizado um trabalho com mais de 80 pré-candidatos, mas a legislação prevê 53 candidatos, sendo 37 homens e 16 mulheres.