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Categorias: Cidades
| Em 9 anos atrás

Distrito Federal vai utilizar modelo goiano para instalar Organizações Sociais na Saúde

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O modelo de gestão compartilhada dos hospitais com Organizações Sociais, adotado pelo do Governo de Goiás a partir do terceiro mandato do governador Marconi Perillo, prossegue sendo reconhecido nacionalmente. Agora, o Governo do Distrito Federal anunciou que vai usar a modelagem de Goiás na incorporação do sistema às unidades de Brasília.

Entre 2015 e 2016, Goiás recebeu a visita de 17 comitivas de 12 estados da Federação. O objetivo foi conhecer as unidades administradas por OS e os avanços da Saúde Pública estadual. Uma das visitas foi a do atual secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca, que aconteceu no último mês de abril.

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Após conhecer o modelo, o secretário do DF, decidiu implantá-lo em algumas unidades do DF. “As organizações sociais permitem a contratação e o fornecimento de mão de obra para o sistema. Contudo, é importante ressaltar que o Estado continua com a competência de planejar, regular, exigir, monitorar e fiscalizar”, disse Humberto em entrevista ao Jornal Correio Braziliense de 13/06/2016.

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Para o secretário Leonardo Vilela, o modelo de gestão goiano está chamando a atenção do País pelo fato de que prova, na prática, que o SUS pode atender com excelência. “Saúde de qualidade não pode ser acessível a uma minoria, pois se trata de um direito de todos e um dever do Estado. Estamos provando que, com responsabilidade e parcerias engajadas, podemos prestar à sociedade o serviço com a qualidade pela qual ela paga e merece”, disse.

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Desde a contratação das OSs para o gerenciamento, os hospitais estaduais puderam ter as condições adequadas para avançarem na assistência e obterem o Selo de Qualidade pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 1 e Nível 2, concedido a poucas unidades de saúde públicas do país. HDT, HGG, Hurso e CRER já possuem a Acreditação ONA e os demais estão inseridos no processo de auditoria.

Governador do DF visitou hospitais goianos

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Em dezembro de 2015, O governador Rodrigo Rollemberg e cinco deputados do Distrito Federal visitaram três hospitais goianos administrados por organizações sociais (OSs). O objetivo foi buscar informações sobre o modelo de gestão hospitalar e os resultados obtidos com a sua implantação em Goiás. Ao todo, desde abril do ano passo, houve quatro comitivas do DF visitando os hospitais da Rede Estadual.

 Na ocasião, Rollemberg disse que ficou impressionado com as unidades que visitou. “São hospitais muito organizados. Tivemos a oportunidade de conversar com alguns pacientes e todos estavam muito satisfeitos com o atendimento. A gente percebe que é um modelo bem-sucedido. É uma experiência que nós devemos adaptar para o Distrito Federal”. A comitiva visitou os Hospitais de Urgências Governador Otávio Laje de Siqueira (Hugol), o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e o Hospital de Doenças Tropicais (HDT).

 Atualmente, a ideia inicial do secretário Humberto Fonseca é que as organizações sociais passem a gerenciar os centros e também as unidades de pronto-atendimento (UPAs). O processo começará por Ceilândia, cidade distante 35km do Plano Piloto, que tem 11 centros de saúde. “Acredito que a mudança de modelo de assistência e as parceiras com a iniciativa privada podem nos ajudar a fazer saúde mais rápido e com mais eficiência”, explica Humberto Fonseca. 

Modelo de OS é referência para o Brasil 

A gestão por OS em Goiás permitiu que hospitais da SES obtivessem um salto em qualidade de serviços, aumento dos atendimentos e redução de custos. Comprovando isso, a rede própria da SES, entre 2011 e 2015, ofertou mais atendimento de Ambulatório (aumento de 137% em consultas); cirurgias (52%); internação enfermaria (80%) e internação em UTI (85%).

Somente no Hugo, houve um avanço de 40% dos atendimentos, com aumento de mais de 80% do número de leitos. Além disso, quatro hospitais do Estado (HGG, Crer, HDT e Hurso) obtiveram o Selo de Qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA), feito raro atingido por menos de 5% de todas as unidades de saúde do País.

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