O Grêmio manteve o tom em suas reclamações com a atuação do árbitro Julio Bascuñan, nesta quarta-feira (22), no primeiro jogo da final da Libertadores. Depois de protestar no campo, no túnel de acesso aos vestiários e até na saída de um dos integrantes do árbitro de vídeo o clube gaúcho avisou que irá pedir encontro com a Conmebol nos próximos dias.
O tom adotado pela alta cúpula do Grêmio foi pesado. Em entrevista coletiva, Romildo Bolzan Jr. chegou a dizer que o campeonato está sob suspeição.
“Meu sentimento é de ter sido roubado. O Grêmio foi roubado. Arbitragem trancada, que apitava tudo e descriteriosa na aplicação dos cartões, faltas. Incompetente e prejudicial na avaliação das penalidades máximas. Sentimento de indignação, de ter sido furtado. De ter visto o campeonato ser colocado em dúvida. Indignação absoluta. Nós vamos tomar providências. Estou examinando quais serão. Já manifestamos indignação pessoal, já falei com nossos advogados. Parece que nem teve vitória pelo sentimento de injustiça que sofremos”, disse o dirigente.
Antes de conceder entrevista, Romildo Bolzan Jr. protagonizou cena na zona mista. O presidente do Grêmio xingou o responsável pelo sistema usado pelos árbitros de vídeo.
“A passividade, ou seja, ser roubado por erro de avaliação até tudo bem. Mas ter recursos e não usar, me faz começar a duvidar do árbitro de vídeo. Aonde estamos metidos? Vamos tomar providências. Vamos tomar providências. Não sabemos quais, mas vamos tomar”, afirmou Bolzan.
Mais adiante, o presidente do Grêmio informou que pedirá encontro com a Conmebol.
“O Grêmio vai à Conmebol. O Grêmio quer ter segurança da lisura do processo. Tão somente isso. Vamos tomar todas as providências e vamos ao Paraguai para saber como será na próxima semana. Não queremos nada que não seja a aplicação da regra. Passei desde 1º de novembro a ter contato frequente com a Conmebol e cheguei a conclusão de que o campo ia falar. Não sei se tenho mais essa convicção. Não sei… E eu vou, com a diretoria, ter todo cuidado”, declarou.