Diretor de futebol explica escolha de Zé Ricardo para comandar o Goiás: “Tem a cara do projeto”

A alta rejeição por parte do torcedor do Goiás Esporte Clube em relação a contratação do técnico Zé Ricardo, foi pauta na apresentação do diretor de futebol esmeraldino, Agnello Gonçalves. O motivo que levou a contratação do profissional foi um dos questionamentos na entrevista coletiva realizada na Serrinha.

Agnello Gonçalves explicou que o técnico passou por um processo de entrevista, onde ouviu os objetivos e pensamentos do clube. Zé Ricardo também teve a oportunidade de expor suas ideias. A partir daí aconteceu a escolha e a assinatura de contrato.

Na explicação aos profissionais de imprensa, o novo diretor de futebol do Goiás citou qualidades de Zé Ricardo: “Até onde eu conheço e levantei, ele é um profissional honesto. Um profissional que cresceu por vias próprias e passou por grandes clubes, além de trazer um preparo e uma capacitação muito grande”.

“No futebol as vezes você tudo certo e dá tudo errado e as vezes tudo errado e dá certo. Existe o contexto que pode ajudar que é o ambiente, que é tudo que acontece do centro de treinamento para dentro e também do que acontece da porta para fora”.

Zé Ricardo chega ao Goiás com dois profissionais que fazem parte da sua comissão técnica. Cleber dos Santos que é auxiliar e já trabalhou como técnico na base do Flamengo e Fábio Eiras que é preparador físico e já atuou no Athletico Paranaense.

Agnello Gonçalves destacou na entrevista que são pessoas que chegam em sinergia com a linha de pensamento traçado para 2024. “Ele e a comissão técnica tem a cara do projeto e possuem tem experiência suficiente para esse viés de potencializar jogadores. Foi assim em vários clubes por onde passou. As vezes ele pega um jogador em baixa e consegue potencializar esse atleta. Não só da base, mas também os ativos do clube. Esse olhar e carinho com o clube, que vai ao encontro do que eu acredito”.

É certo que Zé Ricardo vai ajudar na indicação de jogadores para o elenco alviverde, porém é algo que vai passar de forma paralela com o conhecimento do atual grupo de atletas que possuem contrato. “Ele não chegou aqui botando dez nomes e não quero saber das finanças. Ele está tentando entender o clube e ter um olhar interno. Existe um alinhamento com pessoas sérias por trás do projeto. Um dos pilares é que o treinador do profissional, possa facilitar o processo de transição da base, para que alguns momentos eles possas ser expostos em competições importante e o clube possa monetizar com isso”.