São Paulo – A presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo federal precisa fazer ajustes para o Brasil crescer mais rápido e gerar mais empregos, mas salientou que este processo não afetará o principal programa habitacional do governo federal. “Nós iremos não só manter o Minha Casa Minha Vida em uma terceira fase, mas vamos melhorar ainda mais o programa“, disse a presidente, durante a cerimônia de entrega de 1.484 moradias, no Rio de Janeiro.
Em seu discurso, a presidente anunciou para os próximos meses o lançamento da terceira etapa do MCMV, com 3 milhões de novas moradias e com modificações para melhor. “São melhorias no tamanho dos quartos, na área de serviço, na construção de áreas sociais. Enfim, uma sorte de questões que se escuta de sugestões“, disse, citando empresários, movimentos populares, governadores e prefeitos. “Queremos construir um programa ainda melhor do que temos feito“, afirmou.
Dilma agradeceu a contribuição de movimentos populares, como os integrantes da União Nacional por Moradia Popular que estavam presentes no evento, na elaboração dos programas moradias. “Quero reconhecer, de público, a contribuição que vocês têm dado nas 2,750 milhões de moradias. Algumas já entregamos e outras estão sendo construídas“, afirmou, detalhando que 2,182 milhões de moradias já foram entregues e que há outro 1,670 milhão de casas contratadas e em construção.
A presidente projetou encerrar seu segundo mandato, em 2018, com cerca de 27 milhões de brasileiros beneficiados pelo programa habitacional. “Não se trata de construção de casa. Trata-se de construção de vidas, por isso que chama Minha Casa Minha Vida“.
A presidente ressaltou ainda que a cidade do Rio de Janeiro vai ser extremamente beneficiada pela Olimpíada. “Não só porque receberemos mais de 200 países e porque o mundo vai ver a beleza desta cidade, mas pelas oportunidades que se criam para todos os moradores da cidade, sob a forma de um legado, de mobilidade urbana, de moradia e saneamento básico“, afirmou.
Na abertura de seu discurso, a presidente destacou “os parceiros essenciais” para o bom resultado das ações do governo federal no Rio de Janeiro. “São grandes gestores, mas, sobretudo, seres humanos com sensibilidade para os problemas que afetam a vida da população que eles representam“, falou, em referência ao governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB).
(Estadão Conteúdo)