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Categorias: Política
| Em 7 anos atrás

Dilma diz que impeachment provocou a ‘destruição’ do PSDB

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A ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que o impeachment de seu mandato provocou o “crescimento da extrema-direita” e “a destruição da centro-direita, do PSDB”. Num discurso de uma hora e 20 minutos, ela defendeu o ex-presidente Lula e atacou o presidente Michel Temer, a “elite do dinheiro” e a mídia.

Ela afirmou que a eleição em 2018 “está em disputa se o golpe se reproduz ou se contém”. “Tudo o que está em questão é o que vem depois. Só pode ser feito com a participação do povo brasileiro”.

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Dilma participou do ato “O Brasil um ano depois do golpe”, organizado pelo jornal “Brasil de Fato” na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no centro do Rio. O auditório ficou lotado, mas algumas pessoas deixaram o local no meio do longo discurso da ex-presidente.

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“As duas obras-primas do golpe foram a extrema-direita, refletida no [Jair] Bolsonaro e a destruição da centro-direita, do PSDB”, afirmou.

Dilma classificou a proposta de parlamentarismo ou semiparlamentarismo como “um sonho de uma noite de verão do golpista, usurpador mor”.

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Ela se emocionou ao comentar uma declaração de Lula, que disse que participaria da eleição “solto ou preso, vivo ou morto”.
“Mostra a indignação com a extrema injustiça sobre ele. Foi colocado numa situação extrema que se pensa no limite”, afirmou.

Ela criticou o empresariado brasileiro, que, para a petista, nunca aceitou as políticas sociais como Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida.

“O golpe não é fruto da maldade. É uma imposição de algo que ocorreu em 2003, quando interrompemos o neoliberalismo. Essa ‘Ponte para o futuro’ é uma regressão ao passado. Isso não ganharia uma eleição”, declarou Dilma.

“Temos a mais atrasada e irresponsável das elites econômicas. Muitas elites pensaram a sua nação. Mas aqui sempre tivemos dificuldades em fazer os processos mais simples de inclusão”, disse a petista.

“O pato amarelo talvez fosse a maior confissão. É impossível sair da crise sem imposto. Mas há uma carga tributária muito alta sobre os mais pobres, classe média e parte dos pequenos empresários. Nunca conseguimos implantar um imposto sobre grandes fortunas”, afirmou.

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