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‘Digo ao prefeito Rogério Cruz e ao Republicanos: traidores’, dispara ex-secretário Agenor Mariano sobre gestão municipal

“Como religioso que sou, digo ao prefeito Rogério Cruz, junto com o partido Republicanos. Se estivemos reunidos na Santa Ceia, entregariamos o pão molhado para vocês: traidores”, foi assim que o agora ex-secretário de Planejamento e Habitação, Agenor Mariano terminou o seu discurso que selou o desembarque do MDB da Prefeitura de Goiânia. Ele pediu exoneração, junto com outros 13 titulares na manhã desta segunda-feira (05/04).

Num discurso assertivo e com muitas acusações, Mariano que foi um dos coordenadores da campanha que culminou na vitória de Maguito Vilela na eleição municipal em Goiânia, não perdoou a condução de Rogério Cruz e do Republicanos para a capital. O ex-secretário também reforça que o desembarque coletivo não se deu por conta dos cargos perdidos, mas sim da forma como a situação foi se desenvolvendo. “Nós não participaremos não é porque temos cargos. Quem perde sete cargos quer entregar 18? A questão não é essa. A questão é a forma e a falta de respeito como as coisas foram feitas”, ponderou. 

A insinuação de ingratidão também foi manifestada quando Agenor rememorou que durante a campanha eleitoral o MDB quase acabou perdendo eleição por conta de Rogério Cruz. “A falta de consideração, a falta de saber o quanto nós sofremos e o quanto de voto que nós perdemos do primeiro para o segundo explicitamente por conta do vice-prefeito. Nós quase perdemos a eleição por causa do vice-prefeito, que nós acreditávamos”, destacou. Mariano destaca que o problema não é Rogério Cruz, a quem considera “uma pessoa gentil”, mas quem está por trás dele.

“Não adianta conversar com o prefeito porque quem vai decidir as coisas é o senhor Wanderley Tavares. Não vou me submeter a ser comandado que não foi eleito pelo povo. É por isso que eu entrego minha demissão junto com os meus colegas”, disparou. Wanderley Tavares é presidente do Republicanos, do Distrito Federal. 

Mariano destacou que não sabe quem são ‘os quadrilheiros’, mas disso, os opositores não podem acusar o MDB. “Eu não sei quem são os bandidos deste país. Eu não sei se os bandidos são os partidos e como consequência seus integrantes. Mas eu afirmo que esses secretários que aqui estão. Nós não somos quadrilha e é por isso que estamos pedindo demissão. E a carapuça sirva para quem quiser servir”, disparou.

Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.

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