Diego se tornou um símbolo do Flamengo atual. Carismático, sempre sorridente e com bom desempenho em campo. O camisa 35 era a cara do clube em campanhas, entrevistas e comunicação com a torcida. Na noite da última quarta-feira (27), no entanto, o meia ficou marcado da pior maneira. Ele perdeu o pênalti na disputa que decretou o título do Cruzeiro na Copa do Brasil.
A moral elevada do início de passagem pelo time da Gávea está em xeque. Não somente pelo pênalti perdido, que acabou sendo apenas a cereja -amarga- em um bolo que já não vinha descendo bem. Com atuações abaixo da média, tinha apenas lampejos do craque que já foi, mas estava longe do protagonismo desejado.
O erro se soma ao pênalti desperdiçado no duelo contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro e ao lance que poderia ter dado o triunfo ao Flamengo diante do líder Corinthians. O fato é que Diego falhou recentemente quando o Flamengo mais precisou e está longe de entregar o futebol que dele se espera.
“Não vivo o meu melhor momento individual no Flamengo, mas também não venho de uma queda brusca. As pessoas esperam esse brilho individual e reconheço essa expectativa”, disse o meia na saída do Mineirão.
O erro capital contra o Cruzeiro acelerou um outro processo de questionamento que já vinha tomando forma: a presença na seleção brasileira. Sem viver um bom momento, ele agora é alvo de parte da torcida e precisa urgentemente mostrar serviço na equipe de Tite.
Na próxima semana, Diego estará com a seleção para as rodadas finais das Eliminatórias. E precisará se superar se não quiser perder espaço.
Pelo Flamengo, Diego soma 57 jogos e 18 gols marcados. A última atuação de destaque, no entanto, já faz tempo. Foi em 22 de junho, quando o time carioca goleou a Chapecoense por 5 a 1. O camisa 35 fez dois gols e deu uma assistência. De lá para cá, o bom futebol desapareceu.