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| Em 3 meses atrás

Dicas para decorar apartamentos de solteiros e casais

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Entender o perfil dos moradores e seu estilo de vida é o ponto de partida de cada projeto de Júlia Guadix, do Studio Guadix. Apesar de muitas soluções serem parecidas, há particularidades nas residências de solteiros e casais.

“Geralmente, o apartamento de solteiro apresenta menos cômodos, tem a possibilidade de deixar as áreas mais amplas e integradas, abrindo mão da privacidade, já que apenas uma pessoa irá viver no local”, exemplifica a arquiteta Júlia Guadix. 

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Para um casal, a diferença está justamente no espaço disponível e na necessidade de mais privacidade. “Mudam-se, principalmente, as dimensões de cozinha, banheiro, quarto, área de armazenamento – alguns itens precisam ser duplicados para atender às necessidades dos dois”, completa. 

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Diferença na decoração de projetos para solteiros e casais

Para a arquiteta Júlia Guadix, os pontos díspares também são visíveis na decoração. “Quando estamos fazendo uma morada de solteiro, normalmente temos apenas uma pessoa para agradar, então é uma única opinião. Somente em certos casos algum parente, pai ou mãe, também opina”, revela.

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Já no caso de casal, é diferente. “No apartamento de casal, temos que chegar a um meio-termo para agradar os dois. Nem sempre os casais chegam alinhados. Nestes casos, precisamos ir ajudando-os a se comprometerem a ceder um lado e ganhar em outro”, comenta a arquiteta. 

Muitos pensam que a decoração de um apartamento de solteiro é mais fácil, mas Júlia Guadix ressalta que não é bem assim. “Muitas vezes, ele ainda não sabe o que quer, então não é necessariamente mais simples desenvolver o projeto, pois depende muito da pessoa, de como ela é e de como ela se comporta”, continua.

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A arquiteta ainda acrescenta que é fundamental saber escutar qual é a a necessidade do morador, separando quando ele está fazendo uma solicitação ou reclamação e entendendo o que realmente é necessário em cada espaço. 

Em apartamentos de casal, é essencial garantir espaços para momentos a dois e para a privacidade individual (Imagem: Guilherme Pucci)

Espaços funcionais para casais e solteiros

Em um apartamento de casal, convém pensar nos momentos a dois e nos particulares, já que a individualidade é fundamental para saúde de uma relação. Temos que pensar que cada um tem que ter seu momento de privacidade.

Hoje em dia, é imprescindível ter dois pontos de home office, espaços individuais para guardar roupas, sapatos e, muitas vezes, a cozinha para um casal tem que ser mais equipada. “Já os solteiros, tanto homens como mulheres, optam por ambientes mais compactos, porém aconchegantes, com algumas táticas de decoração”, afirma a profissional. 

Em alguns imóveis, optar pela cozinha americana ou unir living e sala de jantar é uma boa pedida quando se tem pouco espaço. “É excelente para quem costuma receber visita ou faz pequenas reuniões com os amigos e familiares, pois a falta de divisão dos cômodos permite que o anfitrião reúna seus convidados em uma única área. Tudo isso sem precisar acomodá-los em ambientes diferentes e ficarem muito afastados um dos outros”, explica a arquiteta Júlia Guadix. 

Como escolher móveis para casais e solteiros

Em apartamentos menores, todos os móveis precisam ser bem escolhidos e distribuídos para que os espaços sejam aproveitados ao máximo. Neste caso, alternativas feitas sob medida são boas opções para o solteiro que não gosta de mudar a mobília de lugar o tempo todo. Com isso, a melhor saída é investir em peças práticas, que economizem espaço. 

Os casais têm a liberdade de escolher tanto móveis sob medida quanto os prontos, basta ter a criatividade para encaixar cada peça em seu devido lugar. Como normalmente os apartamentos de casais são maiores, o número de móveis também pode aumentar para preencher melhor os espaços. 

“Eu, particularmente, acredito que as diferenças vão muito de pessoa para pessoa e não necessariamente se tem um companheiro ou não. Meu trabalho, por exemplo, é bem personalizado e individualizado, preciso estudar bem a demanda de cada casal ou cada morador e pensar nas diferenças que sempre existem”, finaliza a arquiteta. 

Por Leonardo Sandoval

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