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Desvalorização do peso deixa viagem para Argentina até 20% mais barata

A desvalorização do peso argentino -que passou dos 100% nos últimos 12 meses- barateou os preços dos pacotes de viagem e colocou a Argentina novamente no topo dos países mais atraentes para os brasileiros que buscam uma viagem internacional mais barata.

Na cotação da última quinta-feira (6), era preciso de 37 pesos argentinos para comprar US$ 1.

De acordo com levantamento feito pela agência de turismo CVC, os preços de serviços, como hospedagem e passeios, já caíram quase 20% desde o início da desvalorização do peso argentino.

Os preços mais atraentes devem fazer com que aumente o número de brasileiros embarcando para o país vizinho.

Segundo Rodrigo Vaz, diretor de produtos internacionais da CVC Corp para Américas e Caribe, a queda nos preços é oportunidade para o país vizinho retomar a liderança em viagens internacionais, posto que foi perdido para os Estados Unidos, há três anos”.

De acordo com Magda Nassar, presidente em exercício da ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens), Buenos Aires sempre foi uma das primeiras escolhas dos turistas brasileiros que iriam fazer sua primeira viagem internacional.

Nos últimos anos, outras cidades argentinas como Bariloche têm atraído atenção. “O brasileiro já é um viajante de esqui e as estações de Bariloche tem sido cada vez mais procuradas”, afirma.

O Airbnb também registrou aumento nas buscas por casas no país. Somente em agosto, a rede registrou um aumento de 55% no número de brasileiros em Buenos Aires, em comparação com o mesmo período de 2017.

Magda aponta que a valorização do dólar pode, em alguns casos, baratear as passagens aéreas. “Dá para encontrar passagem para Buenos Aires por US$ 150”, diz. Ela explica que a alta do dólar, associada ao período de crise, reduziu o número de passageiros, levando as companhias aéreas a fazerem promoções para poder “encher” os aviões. 

“O brasileiro é o principal turista da Argentina e também o que mais gasta. É interessante para todo o setor manter preços baixos para atrair esses consumidores”, diz.

O caminho inverso, porém, preocupa os especialistas. Os argentinos buscam as praias brasileiras no início do ano e, segundo Magda, de janeiro a março deste ano o movimento no setor foi positivo.

“Tivemos um bom movimento no primeiro trimestre de 2018, mas com a recente subida do dólar, pode ser que o setor registre uma queda no fim do ano”, afirma Magda. “Por isso, nós não podemos perder também os turistas argentinos”.

De acordo com o Ministério dos Transportes da Argentina, pela primeira vez em 16 anos, o número de voos domésticos foi menor do que os internacionais em agosto, evento causado pela alta desvalorização do peso. (Folhapress) 

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Thais Dutra

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