A primeira noite de desfiles na Sapucaí teve carro alegórico emperrado na avenida, imagem do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), enforcado e do presidente da República, Michel Temer (MDB), em trajes de vampiro.
Entre as sete escolas que desfilaram, os destaques foram Mangueira, Paraíso do Tuiuti e Mocidade. As duas primeiras investiram em forte discurso político e fizeram sucesso com o público.
Como esperado, a Mangueira fez um desfile de oposição a Crivella, que cortou verbas das escolas de samba e de festas de rua do Rio.
Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, o prefeito justificou sua ausência no sambódromo com uma viagem a Frankfurt, na Alemanha, para conhecer uma agência espacial e buscar reforçar a atividade do Centro de Operações do Rio.
Assim como a Mangueira, o Paraíso do Tuiuti enfatizou críticas políticas, com temas variando de racismo e escravidão a leis trabalhistas. Temer foi representado como vampiro no último carro.
Última a desfilar, a Mocidade manteve a plateia animada com um bom samba e um desfile bonito sobre pontos em comum entre Brasil e Índia.
A noite também foi marcada pela quebra de um carro da Grande Rio. Ele não entrou na avenida, e a escola estourou 5 minutos do seu tempo.
Uma mulher de 63 anos, que tinha problemas cardíacos, sofreu mal súbito no sambódromo e morreu após ser levada ao hospital. (Folhapress)
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