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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Desemprego vai a 12,6% no trimestre, maior índice desde 2012

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O desemprego no trimestre encerrado em janeiro deste ano atingiu 12,6% entre os brasileiros, informou o IBGE na manhã desta sexta-feira (24).

Os dados constam da Pnad Contínua, a pesquisa oficial de emprego do instituto. O indicador abrange trimestres móveis. Nesta divulgação, o indicador refere-se a janeiro deste ano e aos meses de dezembro e novembro do ano passado.

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O percentual de desocupados, de 12,6%, representa alta de 0,8 ponto percentual frente ao verificado no trimestre encerrado em outubro, quando a taxa esteve em 11,8%. É a maior taxa de desemprego já verificada desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

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A taxa de desemprego é maior nas camadas da população formadas por pretos e pardos, mulheres e os mais jovens, já havia antecipado o IBGE na quinta-feira (23).

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Em função dos trimestres móveis, o IBGE recomenda comparação de períodos em que não há sobreposição de meses. Nesse caso, portanto, a comparação com o trimestre imediatamente anterior é feita com o período de agosto, setembro e outubro.

O desemprego aumentou também na comparação anual do indicador. No trimestre encerrado em janeiro de 2016, a taxa de desemprego esteve em 9,5%. Houve, portanto, alta de 3,1 ponto percentual no intervalo de um ano.

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O contingente de pessoas desocupadas, que são desempregados em busca de oportunidade, chegou a 12,8 milhões de pessoas e apresentou alta nas duas bases de comparação.

Segundo o IBGE, 879 mil novos desempregados entraram na fila do emprego na passagem do trimestre encerrado em outubro para o terminado em janeiro -alta de 7,3%.

Na comparação anual, a alta foi ainda mais expressiva, de 34,3%. No intervalo de um ano, 3,3 milhões pessoas entraram na fila do emprego no país.

Janeiro mostrou uma ampliação no contingente de desempregados no país. O ano passado, por exemplo, o país fechou o último trimestre com taxa de desemprego de 12%, com 12 milhões de desocupados.

Como o trimestre tem um mês já em 2017 e outros dois meses ainda no ano passado, é possível dizer que cerca de 800 mil desocupados entraram na fila somente em janeiro deste ano. (Folhapress)

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