Publicidade
Categorias: Brasil
| Em 7 anos atrás

Desembargadora diz não se arrepender de declaração sobre Marielle

Compartilhar

Publicidade

A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio, disse não estar arrependida de comentários em redes sociais ligando a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na última quarta (14), ao tráfico de drogas.

Publicidade

Em entrevista ao jornal O Dia, ela afirmou que fez as declarações como cidadã. Na sexta-feira (15), a magistrada afirmou em seu perfil numa rede social que Marielle estava “engajada com bandidos” e que havia sido eleita pela facção criminosa Comando Vermelho. A declaração gerou reação de familiares da vereadora e uma representação do PSOL ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Publicidade

Depois de questionada, disse que não conhecia Marielle e que apenas havia replicado comentário que vira em páginas de amigos. “Em momento algum me referi ao meu cargo. Ali eu estava discutindo como uma cidadã comum que paga imposto e que lê o Facebook”, disse ela a O Dia.

“Por que eu deveria me arrepender de ter feito um comentário? É só um comentário reproduzindo um outro. Eu não estou me sentido culpada por nada. Eu não criei o comentário. Se é boato, se alguém criou, o autor da criação que pode estar ou não arrependido”, continua ela.

Publicidade

Em nota enviada ao jornal após a entrevista, ela afirmou que o comentário reproduzia “informações disponíveis na mídia e que, até então, não haviam sido contestadas nem pelo PSOL, nem pela família da vereadora, ou por quem quer que seja.”

O PSOL iniciou uma força-tarefa para investigar a origem das acusações contra Marielle e tentar encontrar os autores. No domingo (18), a página oficial da vereadora na internet abriu uma seção para negar as acusações.

A página diz que Marielle nunca foi casada nem teve relacionamento com o traficante Marcinho VP -seja Márcio Amaro do Nascimento, do Santa Marta, ou Márcio dos Santos Nepomuceno, do Complexo do Alemão-  e que apenas 7% de seus votos na região do complexo da Maré, onde nasceu e foi criada.

Paredão

Em outro comentário em redes sociais, a desembargadora Marília de Castro Neves disse que o deputado Jean Wyllys deveria ir para um paredão (de fuzilamento) “embora não valha a bala que o mata”. A O Dia, ela defendeu que foi uma “ironia com o apoio declarado do deputado ao regime cubano”.

A reportagem tentou falar com a desembargadora, mas sua assessoria informou que ela não quer dar entrevistas sobre o assunto. (Folhapress) 

{nomultithumb}

{source}
<iframe src=”https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fpermalink.php%3Fstory_fbid%3D389127844893828%26id%3D388910031582276&width=500″ width=”500″ height=”472″ style=”border:none;overflow:hidden” scrolling=”no” frameborder=”0″ allowTransparency=”true”></iframe>
{/source}

Leia mais:

  • Após morte de Marielle, relatora da OEA antecipa vinda ao Brasil
  • ‘Foi uma rajada de um segundo’, diz sobrevivente de atentado a Marielle
  • Vereadora Marielle Franco foi mais votada em bairros nobres do Rio
Publicidade