Apesar dos confrontos com manifestantes que ocorreram nesta quarta (16), a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) começou a debater o pacote apresentado pelo governador Luiz Fernando Pezão para enfrentar a crise no Rio.
A sessão desta quarta começou com protestos de parlamentares de oposição, que pediram a suspensão do debate diante dos confrontos do lado de fora do edifício.
“Continuar o debate em um momento em que as pessoas estão tomando gás lacrimogêneo é virar as costas para o povo”, declarou o deputado estadual Flávio Serafini (PSOL).
O pedido de suspensão teve apoio de parlamentares do PCdoB e do PDT, mas foi negado pelo presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB).
“Querem jogar a bomba no colo do Parlamento e o Parlamento que se exploda junto com o governo”, disse Zaqueu Teixeira (PDT).
Picciani disse que as votações só ocorrerão a partir de dezembro e que, por enquanto, os projetos serão debatidos e receberão emendas dos parlamentares.
Nesta quarta, a Alerj discute dois projetos: um que reduz em 30% os salários do alto escalão do governo e outra que corta de 40 para 15 salários mínimos o teto para o pagamento de dívidas do governo em dinheiro.
No início da tarde, manifestantes tentaram invadir a Alerj e entraram em confronto com o forte esquema de segurança implementado para proteger a casa.
Folhapress
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