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Categorias: Política
| Em 8 anos atrás

Deputados afirmam que há votos suficientes para aprovação de orçamento impositivo

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Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Goiás, uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para que seja implantado o chamado Orçamento Impositivo em âmbito estadual. Uma audiência pública foi realizada nesta segunda-feira (19) para debater o assunto. Os parlamentares goianos se baseiam na legislação aprovada no Congresso Nacional para garantir que o Executivo repasse emendas aos deputados. Deputados entendem que hoje há votos suficientes para aprovação da matéria.

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A proposta inicial do Orçamento Impositivo previa a destinação de 1,2% da receita corrente líquida do Estado, considerando o ano anterior ao pagamento das emendas. Deputados explicaram que houve tratativa com o governo estadual para que o percentual fosse escalonado. Desta forma, o novo índice passou a ser progressivo e começará com 0,8% em 2018; 1,0% em 2019; 1,1% em 2020; e 1,2% a partir de 2021. A PEC ainda exige que o pagamento ocorra sempre no primeiro semestre de cada ano, para não coincidir com períodos eleitorais.

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“Existe uma pertinência no orçamento impositivo, pois agiliza pequenas demandas para os municípios. Ele dá dinamismo. São situações que são importantes para a população, como: um equipamento de raio x, o muro ou reforma de um telhado numa escola. O fato de deixar deputados da situação e oposição da mesma forma, é justo. Ambos foram eleitos para o povo, assim como o governo trabalha para todos”, disse o deputado estadual Francisco Júnior (PSD).

De acordo com a proposta, há ainda percentuais fixos das emendas. Um deputado não pode aplicar o valor total de emenda para apenas uma área em específico. Saúde e Educação receberá 25% (cada) do total das emendas. Os demais 50% ficarão para áreas, como Segurança, Infraestrutura, Saneamento, entre outras. Também ficará proibido o pagamento de despesas com pessoal.

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Considerando a previsão de arrecadação do Estado e já calculado o valor do índice, cada um dos 41 deputados, seja da base ou da oposição. Cada um terá direito por aplicar cerca de R$ 4 milhões, para que sejam investidos diretamente em demandas consideradas mais urgentes.

Acordo

O deputado Lissauer Vieira (PSB) explicou que há um acordo com o governo estadual para que o projeto seja aprovado. Ele destacou que houve tratativa desse assunto quando estava em Tramitação à PEC do Teto de Gastos, no Poder Legislativo Estadual. O parlamentar espera que o acordo seja cumprido.

“Sim. Nós de um grupo de seis deputados da base conversamos quando se discutia a PEC do Teto de Gastos e falamos da importância de nós atendermos as demandas dos nossos municípios, com o Orçamento Impositivo. Isso foi acordado entre o governo e nós, lá na aprovação da PEC e agora esperamos que nós possamos aprovar a proposta sem interferência do governo e de alguns deputados”, argumentou.

O deputado Henrique Arantes (PTB) declarou que o mais difícil neste projeto é o quórum. Para que a matéria seja aprovada há a necessidade de pelo menos 25 votos favoráveis. Alguns deputados da base ainda apresentam resistência. O parlamentar destacou que o governador Marconi Perillo é favorável à aprovação do projeto.

“Eu acredito que passa. Nós temos um clima favorável para aprovar. Acredito que o projeto será aprovado. O mais difícil é o quórum. Estamos trabalhando para convencer a necessidade de o projeto passar aqui na Casa. Temos até mais de 25 votos. O governador até concordou com o projeto. O índice inicial foi escalonado e depois desta alteração houve este acordo e o projeto avançou”, declarou Henrique Arantes, que foi o propositor da audiência pública realizada nesta segunda-feira (19).

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