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| Em 4 anos atrás

Deputado pede que PGR apure ‘sumiço’ de vacinas contra Covid-19

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O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) encaminhou na última quarta-feira (07/04) uma representação à Procuradoria Geral da República (PGR) pedindo a abertura de ação civil para investigar a reclamação de municípios que estariam recebendo doses de vacina contra a Covid-19 com até 20% a menos dos insumos nos frascos.

No despacho dirigido ao procurador Geral da República, Augusto Aras, o parlamentar goiano diz que a vacina contra a covid-19 é hoje o maior bem que há para livrar a população dessa doença, por isso ele pede cuidado com a devida checagem.

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“O Brasil passa pelo pior momento da pandemia com média de mortos correspondente a 3.000 (três mil) por dia. A vacina, juntamente com as medidas de restrição e isolamento social, é o único instrumento seguro para contenção do avanço da doença. Portanto, a vacina hoje é o bem mais precioso e raro ansiado pela população mundial”, diz o documento do deputado.

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Este problema foi constatado, segundo o documento do parlamentar, até o momento em municípios goianos, como Goiânia e Aparecida de Goiânia, e também em 100 cidades do Rio Grande do Sul. Os lotes com redução das doses previstas são da vacina Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

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O documento apresentado pelo parlamentar esclarece que a previsão do Plano Nacional de Imunização é de reserva técnica de 5%, considerando as possíveis perdas operacionais da vacina, índice bastante inferior ao registrado em alguns casos. A representação também cita reportagens sobre grupos que se apresentam aos municípios como intermediários na aquisição de vacinas, mesmo sem aval de fabricantes, e sobre furtos de vacinas em diferentes estados.

Elias Vaz destaca ainda que a importância da investigação se dá pelo grave problema que está sendo com essa possível perda de vacinas, sendo comprovada, segundo ele, que os responsáveis devem ser punidos.

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“Seja por erro no envasamento da vacina, seja por conta de erros na armazenação do produto, seja, ainda, por furtos ou outros casos criminosos, o certo é que as perdas de vacinas devem ser rigorosamente investigadas, as situações averiguadas em todos os estados e os responsáveis severamente punidos”, pontua.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.