Deputado cobra de Caiado repasse de emenda e leva “espiga” gigante para Alego

O deputado estadual Humberto Teófilo (PSL) em protesto ao governador Ronaldo Caiado, levou uma espiga de milho gigante, com os dizeres: “1 milhão que o governador deu para saúde de Inhumas.”. O parlamentar cobra o repasse de R$ 1 milhão para investimentos na área da saúde na cidade.

De acordo com o parlamentar, entre outubro e novembro passado Caiado teria prometido a emenda. Áudio de um vídeo em que o governador fez promessa foi replicado durante a sessão.

 “Quero dizer que o nosso compromisso com a saúde é cada vez maior. Ele [o deputado] me fez essa requisição e imediatamente disse a ele: “olha você sabe a situação crítica que estamos vivendo, mas esse R$ 1 milhão para saúde já está atingido e você pode fazer o encaminhamento que daremos continuidade no repasse dessa verba’”, declarou o governador em áudio reproduzido na sessão desta quinta-feira (27).

O líder do governo, deputado Bruno Peixoto (MDB), argumentou que Teófilo “está cobrando o que não é de direito dele”.  A justificativa é que o parlamentar não tem direito a emenda, pois não participou da aprovação do orçamento do exercício 2019. Peixoto relatou que havia de fato um compromisso, mas com deputados da base, como Humberto Teófilo saiu da base, não teria mais direito.

“O governador Ronaldo Caiado cumpriu as emendas impositivas, independentemente de cor partidária, base ou oposição, e o deputado Humberto Teófilo, com todo o respeito a ele, não tem direito, porque ele não votou e não participou da elaboração do exercício 2019, ele tem direito as emendas no exercício 2020, ele está jogando palavras ao vento porque não há obrigação do governador com este pagamento.  O governador fez um compromisso e cumpriu com a base. O deputado Humberto Teófilo não faz parte da base, evidentemente que é público e notório que foi um dos mais defensores do governador Ronaldo Caiado e depois que perdeu os cargos indicados mudou-se da água para o vinho, de base combativa para oposição combativa”, argumentou.