Rubens Otoni é deputado federal (Foto: Samuel Straioto)
O deputado federal Rubens Otoni declarou que uma condição básica para fazer aliança nas eleições em Goiás é fazer parte de um projeto nacional e defender a volta de Luís Inácio Lula da Silva à presidência da República. O parlamentar destaca que representantes do PT tem procurado conversar com lideranças de outras legendas.
Nas eleições de 2014, o PT lançou como candidato o nome do ex-prefeito e atual vereador por Anápolis, Antônio Gomide. Rubens Otoni avalia que o PT conseguiu provar na ocasião é que competitivo e que tem condições de lançar um nome no pleito do próximo ano.
“O PT lançou candidato na eleição passada candidatura própria e tem lideranças que podem cumprir este papel. Vamos nos articular com as forças que queiram reverter este caos político e econômico que o Brasil se meteu na aventura da elite com o impeachment da presidenta Dilma, este é nosso objetivo para isso queremos diálogo com outros partidos”, declarou o deputado.
O PT em 2010 apoiou o PMDB. Os partidos romperam aliança a nível estadual em 2014 e em Goiânia no começo de 2016, nas vésperas das eleições municipais. Hoje o PMDB está alinhado com DEM, tanto na capital e há diálogo entre lideranças do dois partidos a nível estadual. O deputado Rubens Otoni declarou que a única chance de aliança é se os partidos apoiarem a volta de Lula à presidência da República.
“Fica fácil. É só eles apoiarem o Lula. É problema deles, não nosso. Vamos fortalecer a candidatura do presidente Lula e vamos construir uma candidatura ao governo que tenha esse compromisso. Vamos construir com quem tenha interesse nesse projeto nacional”, afirmou.
Reflexo das últimas eleições
Nas eleições municipais de 2016, o PT não conseguiu bons resultados em alguns dos principais colégios eleitorais. Em Goiânia, Adriana Accorsi teve uma votação abaixo do esperado e não conseguiu eleger nenhum vereador. Em Anápolis, João Gomes não conseguiu ser reeleito prefeito.
Rubens Otoni argumenta que no pleito passado o PT tinha preferência de 9% da população e hoje tem 16%. Ele declarou que o cenário mudou bastante. Para o parlamentar pelo fato de parte da população estar insatisfeita com as Reformas: Trabalhista e da Previdência e com o governo do presidente Michel Temer, faz com que venha a memória o tempo dos governos do PT e isso pode ser favorável ao partido nas próximas eleições.