Na manhã seguinte ao motim no Rio Grande do Norte, o governo de Alagoas transferiu 600 detentos neste domingo (15), para “manter a segurança e a integridade física” de presos e agentes.
O governo diz ter identificado uma “anormalidade”, por meio do trabalho da inteligência, e tomou uma medida preventiva. Nega, porém, que houvesse planos de rebelião.
Também houve reforço na segurança: tropas da Polícia Militar e do Bope foram enviadas aos presídios, e passaram a atuar dentro das galerias e também no policiamento externo. Helicópteros passaram o dia sobrevoando as prisões, em busca de movimentações suspeitas.As visitas de familiares nos três presídios em que houve transferências, todos em Maceió, foram suspensas.
Dos presos transferidos, 500 foram para a nova penitenciária de segurança máxima de Alagoas. Concluída há um ano, a prisão estava desocupada por problemas na licitação para a administração do local, que vai ser co-gerido entre o Estado e uma empresa privada.
Por enquanto, os próprios agentes penitenciários irão administrar a penitenciária, até que a licitação seja encerrada. Os presos transferidos neste domingo (15) são os primeiros a ocupar o local.Os oito presídios atuais de Alagoas estão superlotados: são 4.200 presos para 2.800 vagas.
(FOLHAPRESS)
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