Durante sessão conjunta no Congresso Nacional, em Brasília, neste domingo (01/01), Lula (PT) assinou o termo de posse e, partir desse momento, já pode ser chamado oficialmente de presidente.
Antes da assinatura, o petista fez questão de explicar que a caneta utilizada por ele, presenteada em um comício de 1989, no Piauí, é uma homenagem ao povo daquele estado.
Ao longo de seu discurso, Lula afirmou que “foi a democracia a grande vitoriosa nessa eleição” e criticou a gestão do agora ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Se estamos aqui hoje, é graças à consciência política da sociedade brasileira e à frente democrática que formamos”, declarou o petista. “Democracia para sempre”, frisou.
De acordo com ele, Bolsonaro promoveu a “mais abjeta campanha de ódio” e ressaltou sua confiança no processo eleitoral. “Apesar de tudo, a decisão das urnas prevaleceu.”
“Assumo o compromisso, junto com o povo brasileiro, de reconstruir o pais e fazer de novo um Brasil de todos e para todos”, acrescentou o presidente.
Lula pontuou, ainda, que recebe o governo em um contexto de “desastre orçamentário” e rotulou como “barbárie” a visão de mundo de Bolsonaro.
Em seguida, o presidente elencou seus planos em diferentes áreas, como geração de emprego, preservação do meio ambiente e investimento em ciência, tecnologia e inovação.
O petista também confirmou o compromisso com a revogação de decretos que facilitam o acesso e armas e garantiu que seu governo promoverá a liberdade religiosa.