O presidente do DEM, ACM Neto, prepara um roteiro de debates sobre princípios e valores do partido em seis capitais até final de junho para dar visibilidade ao pré-candidato da legenda à Presidência, Rodrigo Maia.
Ao final do giro pelo país, avaliarão a viabilidade de manter uma candidatura própria ou se o melhor cenário será apoiar outro nome na disputa presidencial.
O pré-candidato a presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, tenta atrair o DEM para a sua chapa. Aliados do ex-governador dizem que, com isso, o partido usaria os valiosos recursos da candidatura nacional em campanhas para a Câmara dos Deputados.
Hoje um dos maiores objetivos do DEM é ampliar a bancada federal para dar ainda maior protagonismo ao partido no cenário nacional.
Líderes do DEM, no entanto, dizem que uma candidatura presidencial que empolgue tem mais força para eleger deputados do que recursos de campanha.
Conforme publicou a Folha de S.Paulo, o DEM destinará R$ 1 milhão à pré-campanha de Maia.
A legenda calcula que receberá R$ 90 milhões do fundo eleitoral e, com suas economias, terá R$ 115 milhões para financiar a campanha.
ACM Neto, prefeito de Salvador, diz que sua decisão de não concorrer ao governo da Bahia não afetará o palanque de Maia no estado nem no Nordeste.
O partido calcula que estará na linha de frente de chapas majoritárias em pelo menos 20 estados do país, com a possibilidade de lançar sete candidatos a governador, seis a vice e sete a senador.
A conta inclui quatro colégios eleitorais relevantes. Lançará os recém-filiados Eduardo Paes, no Rio, e Rodrigo Pacheco, em Minas. Na Bahia, o nom escolhido é o do ex-prefeito de Feira de Santana José Ronaldo.
Em São Paulo, trabalha por Rodrigo Garcia, que hoje se coloca como pré-candidato a governador, mas pode vir a ser candidato vice. (Folhapress)
{nomultithumb}