O Democratas entrou com representações na Procuradoria-Geral da República e o Conselho de Ética da Presidência para que sejam abertas investigações por crime de responsabilidade cometido pelo ex-ministro Alexandre Padilha e pelo atual Arthur Chioro na implantação e execução do programa Mais Médicos, do Governo Federal.
As críticas, iniciadas pelo deputado federa Ronaldo Caiado (DEM), são contra o repasse reduzido aos profissionais de Cuba. Dos R$ 10 mil que o governo paga por médico, apenas R$ 3 mil ficam com o trabalhador.
Segundo o líder do partido na Câmara Federal, Mendonça Filho, o governo tem abafado as irregularidades detectadas no programa com o anúncio de que será aumentado o repasse aos médicos de Cuba.
Para Mendonça, as declarações de que o ministério teve que negociar com o governo cubano para convencê-lo a pagar um valor maior é uma afronta à soberania brasileira e as leis trabalhistas do país.
“Os estrangeiros que trabalham no Brasil devem estar submetidos à lei brasileira, e não às imposições da ditadura cubana. É uma coisa inacreditável o governo brasileiro se submetendo às decisões impostas pela ditadura cubana e o ministro confessando isso publicamente”, declarou.
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