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Deixe seu preconceito de lado: rejeição ao tratamento psicológico ainda é comum

“Não preciso de um psicólogo, não sou louco”. Quantas vezes você já disse ou ouviu essa frase? Os psicólogos são profissionais especializados em técnicas que levam o paciente a relatar e enfrentar seus medos, culpas, dificuldades, pensamentos sobre a vida e ainda lidar com tudo isso buscando sempre o equilíbrio. Apesar da Psicologia ser uma área cada vez mais valorizada, a consulta com esses profissionais continua sendo muito estigmatizada. Há ainda quem crie desculpas para fugir do tratamento. 

Hoje, é comemorado o dia desse profissional da área da saúde que é responsável por estudar e orientar o comportamento humano. No Brasil, o Dia do Psicólogo é comemorado em homenagem ao dia de regulamentação desta profissão no país, através do Decreto de Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1964.

Muitas pessoas têm vontade de fazer terapia, mas o preconceito as impede de procurar ajuda profissional. Ainda existem aqueles que se sentem infelizes, angustiados e só dizem: sou assim mesmo. Outra situação muito comum é quando procuramos alguém para desabafar e outro começa a falar sobre si por acreditar que a experiência dele vai ajudar. Mas a realidade é que, muitas vezes, as pessoas estão tão ansiosas para falar sobre si, que nem percebem a dificuldade de quem as procura. E é nisto que o processo terapêutico difere.

A psicologia pode realmente ajudar as pessoas a viver melhor, pois o seu objetivo maior é o autoconhecimento. O psicólogo não julga, não censura e mantém absoluta confidencialidade. E, o mais importante, propõe soluções. Segundo a psicóloga Niliane Brito, o papel da sua profissão é escutar, orientar e mostrar que existem caminhos a serem seguidos. “É importante também que a psicologia seja divulgada. Dessa forma várias barreiras serão quebradas. Só a informação pode acabar com o preconceito”, ressaltou.

Para Niliane, a maioria das pessoas realmente acredita que o psicólogo é para quem possui algum transtorno mental. “As pessoas também acreditam que no momento em que estão indo para o psicólogo é porque fracassaram. O fracasso tem um peso muito grande e elas começam a acreditar que não são uma boa pessoa”, acrescenta. Há também os que não encaram o set terapêutico por medo. “As pessoas sabem que indo ao psicólogo vão mexer com suas angústias, feridas e seus fantasmas”.

Niliane terminou a graduação em 2015 e há três anos atua em consultórios. A especialista acredita que a melhor forma para diminuir o preconceito é através da divulgação do trabalho desenvolvido pela psicologia. “As redes sociais são um aliado muito importante nessa divulgação. Lá, o psicólogo pode passar informações sobre os processos da terapia e fazer com que os pacientes se sintam confortáveis para buscar ajuda”, conclui. 

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Thais Dutra

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