As condições da modelagem da desestatização da Celg Distribuição, empresa de distribuição de energia elétrica que opera no estado de Goiás, foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND). O modelo foi resultado de estudos conduzidos pela International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Branco Mundial, que foi contratada pelo BNDES.
O BNDES tem o papel de prestar apoio da operação, enquanto o Ministério de Minas e Energia (MME) responde pela execução e acompanhamento do processo.
Segundo os estudos de modelagem, a empresa foi avaliada em R$ 5,2 bilhões. Após dedução das atuais obrigações da Celg D, o valor total das ações foi estimado em R$ 2,8 bilhões. De acordo com a Resolução 11/2015, existem duas possibilidades de venda das ações.
A primeira, caso a participação da Eletrobras na Celg D seja negociada, as ações serão vendidas em leilão ao preço mínimo de aproximadamente R$ 18,63 por ação. Neste caso, serão oferecidos aos empregados e aposentados a oportunidade de adquirirem 0,93% das ações com desconto de 10%. Já a segunda possibilidade é a de que um conjunto de todas as ações da Eletrobras e Celg Par sejam colocadas a venda, com o preço mínimo da ação no leilão a R$ 18,69 para compensar um maior volume de ações que poderão ser ofertadas aos empregados e aposentados, equivalente a 5,093% do capital da Celg D.
A CELG D é uma empresa controlada pela Eletrobras, que detém 50,93% do seu capital social, e pelo Governo de Goiás, que possui, via CELGPar, 49% do capital da empresa. Por esta razão, as condições da operação de desestatização da CELG D também deverão ser aprovadas pelos órgãos de administração das duas empresas.
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