Advogados do PT estão reavaliando a estratégia que usarão no julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta sexta-feira (31), depois que a corte decidiu incluir na pauta o registro da candidatura do petista.
Inicialmente a defesa de Lula estudava alegar que não estava preparada para discutir o registro na sessão desta tarde, mas a avaliação é de que não será possível dissociar o debate da participação de Lula no horário eleitoral, por exemplo.
Se o TSE impedir que o ex-presidente participe do horário eleitoral, dizem os petistas, na prática já estão sinalizando que vão negar o registro de sua candidatura ao Planalto.
O processo de Lula foi incluído na pauta de julgamentos desta sexta pouco antes do início da sessão, marcada para as 14h30.
Os advogados de Lula avaliavam que a corte deveria evitar passar uma imagem de açodamento no caso do ex-presidente, mas não descartavam surpresas.
Na opinião dos petistas, o relator do processo do ex-presidente no TSE, Luís Roberto Barroso, queria acelerar os prazos, apesar da presidente da corte, Rosa Weber, defender o cumprimento das datas, e sua opinião poderia prevalecer.
Aliados do vice e substituto de Lula, Fernando Haddad, já falam em “alívio” sobre uma resolução imediata do caso.
A tese é de que a troca na cabeça de chapa precisava ser feita o quanto antes para Haddad ter tempo de conquistar os votos que estão na órbita do ex-presidente.
Lula, por sua vez, queria que a substituição fosse feita o mais perto do primeiro turno possível, em 17 de setembro, mas deu aval para o partido ir “até o limite”, porém, dentro das possibilidades de manter o tempo na TV e fazer campanha para Haddad sem mais percalços jurídicos. (Folhapress)
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