A defesa de José Maria Marin, ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) preso nos Estados Unidos suspeito de participar de esquema de corrupção na Fifa, tenta afirmar que o ex-dirigente ocupava o cargo de maneira apenas ilustrativa. A ideia é convencer a Justiça americana de que quem realmente mandava na entidade é o atual presidente Marco Polo Del Nero. As informações foram publicadas pelo “Globoesporte.com” e confirmadas pelo UOL Esporte.
Responsável pela defesa de Marin em Nova York, onde ele é julgado, Charles Stillman começou o primeiro pronunciamento frente aos jurados do caso comparando seu cliente a uma criança de 18 anos que participa de um jogo de futebol só para completá-lo, sem protagonismo algum.
Além disso, Stillman relembra que Marin virou presidente da CBF por ser o vice mais velho após a renúncia de Ricardo Teixeira, que ocupou o cargo até 2012. Seu cliente, segundo o advogado, estaria no cargo apenas de maneira interina até 2015.
Como parte de seu argumento, Stillman lembra que Marin estava sempre acompanhado de Del Nero e que era o segundo que ocupava cargo no Comitê Executivo da Fifa mesmo sob a gestão de seu cliente.
Tanto Marin quanto Del Nero são acusados de receberem propinas em prol de empresas de marketing. O atual presidente da CBF não foi a julgamento por estar em solo brasileiro.
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