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Defesa de Cabral cita Eunício e Pezão para tirar caso de juiz do Rio

Por 8 anos atrás

A defesa do ex-governador do Rio Sérgio Cabral citou a presença de provas que mencionam o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), para tentar tirar as investigações da Operação Calicute das mãos do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio.

Em defesa protocolada nesta segunda-feira (30) na Justiça Federal, os advogados do ex-governador afirmam que o caso deve ser enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) ou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) em razão da menção a autoridades com foro privilegiado.

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A peça refere-se à denúncia oferecida em dezembro, que apontava propinas pagas pela Andrade Gutierrez por obras públicas. Ela não menciona as investigações sobre os pagamentos atribuídos ao empresário Eike Batista.

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Diferente da defesa da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo, os representantes de Cabral pouco comentam os detalhes da denúncia. O objetivo principal é apontar supostas falhas processuais.

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Eunício é mencionado por assinar o comprovante de doação da Andrade Gutierrez de R$ 2 milhões para o Diretório Nacional do PMDB, em 2010. O senador, candidato à presidência do Casa, ocupa a tesouraria da sigla.

“A Justiça Federal de 1ª instância não detém juízo de oportunidade e conveniência para decidir acerca da competência que a Constituição da República assegurou, com exclusividade, ao Supremo Tribunal Federal”, diz a peça.

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Pezão é citado como o responsável por assinar os contratos para obras do Maracanã e em Manguinhos, alvo das investigações. Ele era o Secretário Estadual de Obras à época das licitações apontadas como fraudulentas.

O Ministério Público Federal afirma que, até o momento, não há indícios contra o atual governador.

A menção a Pezão já havia ocorrido no dia da prisão de Cabral, em depoimento à Polícia Federal.

Cabral está preso desde novembro sob suspeita de cobra 5% de propina em obras públicas. Contra ele há três mandados de prisão.

Folhapress

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