No segundo bloco do debate realizado pelo Jornal O Popular com os quatro candidatos ao governo do Estado mais bem colocados nas pesquisas eleitorais, os jornalistas Caio Henrique Salgado e Fabiana Pulcineli fizeram perguntas aos participantes, com tema livre. A operação financeira da CELG com a Eletrobrás e temas em que os candidatos entram em contradição foram os principais levantados. Veja o resumo abaixo.
Debate de O Popular com os candidatos; veja resumo do primeiro bloco
Marconi Perillo (PSDB), sobre atuação de assessores e aliados nas redes sociais com críticas a opositores e jornalistas.
O governador afirmou que a liberdade de expressão vale para todos. Também vale para que seja feita a defesa do trabalho que realizado. Segundo ele, todas as pessoas que se sentirem ofendidas tem que procurar os mecanismos legais.
Antônio Gomide (PT), sobre a operação financeira entre a CELG e a Eletrobrás.
Segundo ele, se alguém que não tem culpa nisso é o PT. Ele afirmou que a situação da CELG é o exemplo de falta de planejamento, investimento e zelo publico. Gomide afirmou que CELG está indo para a Eletrobrás porque o governo de Goiás não deu conta de equacionar os problemas. Para ele, a responsabilidade desse acordo e da venda de Cachoeira Dourada foram dos dois grupos que polarizam a politica em Goiás nos últimos anos.
Vanderlan Cardoso (PSB), sobre as críticas que faz ao gasto estadual com publicidade e o investimento que também fez em Senador Canedo no time de futebol da cidade.
Segundo ele, essa foi uma das maneiras para levar a autoestima, emprego e renda para o município que hoje é um dos mais desenvolvidos do país. Vanderlan argumentou que só as matérias veiculadas sobre a Canedense, à época, se fossem pagas custariam alguns milhões de reais. Ele afirmou ainda que as prioridades na cidade foram outras, como a municipalização do saneamento e criação de distritos industriais.
Iris Rezende (PMDB), sobre críticas que fez ao governo federal por empréstimos concedidos ao Estado e federalização da CELG.
Iris disse estar inconformado com o acordo CELG. Para ele, a empresa foi um patrimônio construído ao longo dos anos e a transformaram em um instrumento de publicidade. Iris argumentou que acabaram com a estrutura própria de técnicos e disse ter o direito de expor as opiniões, apesar de o PMDB ser aliado nacional do governo federal.