Jeanne Paolini e Kátyna Baía embarcaram para Europa no dia 5 de março mas passaram 38 dias em prisão alemã após serem vítimas de um esquema em que suas malas foram trocadas por traficantes (Foto: Reprodução)
Após trinta e oito dias presas num presídio da Alemanha, vítimas de um esquema de traficantes, as goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía retornaram a Goiânia e gravaram um vídeo divulgado neste sábado (16/04). Elas agradeceram a cobertura feita pela imprensa e os órgãos da Justiça do Brasil. Também relataram privações como de sono e restrições alimentares.
“Chegamos ontem [sexta, 14] em Goiânia. Foram 38 dias bem difíceis no presídio da Alemanha. Tivemos privação de sono, restrições alimentares. Agora, chegamos em nosso país e em nossa casa. Estamos nos sentindo seguras e em breve, vamos recuperar e vamos nos readaptar a nossa vida novamente”, destacou Jeanne no vídeo. Ela agradeceu a cobertura da imprensa que ajudou o caso a tomar “proporções grandes”.
Kátina agradeceu a empatia do “povo caloroso, solidário e que faz da empatia um dos braços fortes dessa nação”, pontuou. “Nossos agradecimentos a Polícia Federal e ao Ministério da Justiça que juntos fizeram um trabalho rápido e impecável para que pudéssemos voltar para as nossas casas. Sintam-se abraçados e carreguem no peito de vocês a nossa eterna gratidão”.
Ambas tiveram as malas trocadas por traficantes europeus. Até então, a preocupação dos familiares é com o restabelecimento da saúde física e mental das goianas. “Elas estão descansando nesse momento. Estão muito exaustas de todos esses dias que passaram na prisão. Não foram dias fáceis. Na prisão elas eram privadas de sono, de alimentação adequada. Então, esse é o momento de priorizar a saúde mental delas, a saúde física e o emocional”, declarou a irmã de Katyna, Lorena Baía assim que as brasileiras chegaram em solo goiano na última sexta-feira (14).