Pré-candidato a senador, o deputado estadual Lissauer Vieira (PSD) é o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) que quer dar o maior salto político na história recente, considerando o período da redemocratização, nos anos 1980, até os dias de hoje.

Antes disso, convém citar o caso de Iris Rezende, que presidiu o Poder Legislativo goiano no biênio 1964-1965. Logo depois, ele foi eleito prefeito de Goiânia, antes de ter seu mandato cassado, em 1969. Anos mais tarde, venceu o pleito para governador em duas oportunidades (1982 e 1990), senador em uma (1994) e prefeito da capital em outras três (2004, 2008 e 2016), além de ter sido ministro da Agricultura (1986-1990) e da Justiça (1997-1998).

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Na década de 1990, houve mais exemplos de presidentes da Alego que ocuparam o Palácio das Esmeraldas, como Agenor Rezende, em 1994, e Helenês Cândido, em 1998, mas ambos não foram eleitos para a função e só assumiram o posto por estarem na linha de sucessão de governadores e vices que se desincompatibilizaram.

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Em relação a cargos eletivos, o mais frequente é o de deputado federal (Rubens Cosac, Luiz Bittencourt, Célio Silveira e Fábio Sousa). Em 2012, Jardel Sebba deixou o comando do Legislativo estadual para assumir a Prefeitura de Catalão.

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Também vale mencionar as indicações de Eurico Barbosa, Frederico Jayme Filho, Milton Alves Ferreira, Agenor Rezende, Paulo Rodrigues, Sebastião Tejota e Helder Valin para serem conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), um função não eletiva, que, no início do ano, chegou a ser cogitada pelo atual presidente da Alego, após ele descartar a de deputado federal.

Em 2018, o antecessor de Lissauer, José Vitti, buscaria se reeleger deputado estadual, mas, por problemas de saúde, desistiu da disputa e foi candidato a suplente da senadora Lúcia Vânia, que não obteve sucesso nas urnas. Entre todos os ex-presidentes do Poder Legislativo goiano, Hélio de Sousa é o único que permanece na Casa.

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