No início deste mês, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), lançou a pré-candidatura presidencial do empresário Pablo Marçal. O infuencer é bastante conhecido na internet por sua trajetória como coach e acumula mais de 2 milhões de seguidores nas redes. Novato na política, Marçal garante que todos os seus projetos serão sérios.
Bastante aventureiro, Pablo Marçal virou notícia quando em janeiro deste ano, levou 60 pessoas para subir o Pico dos Marins, em Piquete, no interior de São Paulo, sob má condições climáticas. A experiência, segundo ele, fazia parte de um curso que ministrava “O pior ano de sua vida”. Na ocasião, o grupo se perdeu no local, a 2.400 metros de altitude, e precisou ser resgatado pela Polícia Civil.
No âmbito político, em exclusiva ao Diário de Goiás, Pablo Marçal disse que irá investir tudo que possui para fazer um bom governo caso seja eleito a presidente do país. ”Eu vou investir tudo o que eu tenho nesse projeto de país, e vocês poderão analisar com o passar do tempo se foi uma aventura, se foi marketing ou se foi paixão pelo Brasil”, afirma o mais novo integrante da política brasileira.
O que o brasileiro pode esperar do seu mandato como presidente?
Vamos fazer o país crescer e avançar para revelar a potência que é o nosso Brasil. Iremos investir em educação desde o ensino fundamental para ensinar nossas crianças a serem governantes desde pequenos, usando tecnologia em uma nova estrutura de educação.
O brasileiro pode esperar a retomada dos investimentos em infraestrutura para interiorizar o país, a unificação de sistemas na saúde pública para torna-la mais ágil e humanizada, além de desenvolver a saúde plena como política pública no lugar do ministério da doença. Teremos um grande investimento em turismo para que o elevador da torre Eiffel não receba mais turistas em um ano que todo o Brasil. Pode esperar também a reforma administrativa e eu vou investir a reeleição em troca da mãe de todas as reformas que é a eleitoral. Vamos trazer oxigênio novo para a política, gente de fora dela para ajudar a reciclar a administração pública.
Algo que prezo demais é o respeito à constituição e os poderes e o povo pode esperar alguém que não vai governar com ego, alguém que não vai pender o Brasil nem para a esquerda nem para a direita, mas vai governar do alto respeitando todo mundo, tolerando as diferenças. Vamos fazer o brasil aumentar sua produção, reforçar a indústria nacional, fazer a agricultura crescer porque nos somos o maior celeiro da terra. Pode esperar respeito pelas nossas riquezas e minérios e principalmente, uma profunda mudança de mentalidade do povo brasileiro para dar uma guinada nos vários perfis de mentalidade do brasil.
Como surgiu a ideia de candidatura?
Antes de ser candidato eu sou brasileiro, amo meu país e é aqui que moro com minha família. O Brasil precisa de ajuda e está claro que o atual governo não tem condição de levar o projeto Brasil adiante. Um governo que tem dois dígitos de taxa de desemprego e que permitiu a volta da inflação aos dois dígitos alcançou um certificado de incompetência na condução da nação.
Nós temos diversos problemas com combustíveis, gás, energia, e o que tivemos nos últimos anos foram pessoas altamente incapacitadas intelectualmente, emocionalmente e inclusive espiritualmente para governar e solucionar essas questões.
Diante das eleições eu vi uma oportunidade para o meu país porque, apesar de ter dois candidatos à frente nas pesquisas, a maioria do eleitorado não quer nenhum dos dois. Foi por isso que eu entrei no jogo, porque o Brasil não merece isso mais e é hora da gente avançar.
Desde quando você está filiado ao PROS? O partido está dando suporte?
Eu me filiei ao PROS em 30 de março de 2022. Sim, o partido vem passando por uma reestruturação para poder avançar e nós fazemos parte dessa família e dessa mudança de mentalidade para ajudar o Brasil.
A forte polarização e o extremismo pode determinar o rumo das eleições?
Essa dicotomia da polarização é muito ruim para o país. Ela começa com a intolerância e vai escalando até checar na violência e, por fim, a barbárie. O Brasil precisa de pacificação e de tolerância. Ninguém tem que seguir o que o outro pensa, só tem que respeitar. Somos diferentes e vamos continuar diferentes, mas só podemos avançar se todos estivermos na mesma direção. Eu posso garantir algo, que nenhum dos dois promotores dessa divisão, nem o Messias nem o Luís, vão sentar na cadeira de presidente em 2023.
Em seu Instagram, você afirmou que quem é “anti alguma coisa deixa de prosperar para destruir o outro”. Com base nisso, como você enxerga o cenário político atual no embate lulismo x bolsonarismo?
Quem perde com a dicotomia criada pela polarização é o Brasil por que estamos investindo toda a nossa energia no combate entre facções e não na discussão de um projeto de país. Chegou a hora de pôr um fim nisso e eu reafirmo, nenhum dos dois vai sentar na cadeira de presidente em 2023.
Sua pré-candidatura seria apenas mais uma “aventura” de coach, como já habituado ou o projeto é sério mesmo?
Nunca sonhei em ser presidente, esse nunca foi o meu projeto, mas posso garantir que o projeto é sério mesmo. Não faz sentido entrar numa aventura que compromete o meu nome, a minha família, o meu patrimônio, os melhores dias da minha vida para ser rebaixado ao cargo de presidente da república.
Não há vantagem nenhuma em concorrer a esse cargo abrindo mão de tudo o que estou colocando em jogo, mas o Brasil precisa de ajuda, e eu não posso me furtar ao chamado do meu povo, do meu país. Sou alguém que é apaixonado por esse país e não vou abrir mão dele, eu poderia ir embora para outro pais mas isso é papo de gente covarde, de desertor e eu não aceito isso.
Eu vou investir tudo o que eu tenho nesse projeto de país e vocês poderão analisar com o passar do tempo se foi uma aventura, se foi marketing ou se foi paixão pelo Brasil.
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