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Categorias: Política
| Em 6 anos atrás

Daniel Vilela propõe lei que aumenta recursos para inovação e tecnologia

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Projeto de lei de autoria do deputado federal e pré-candidato a governador de Goiás, Daniel Vilela (MDB), visa injetar recursos federais na área de Ciência e Tecnologia. O texto apresentado pelo parlamentar prevê alterar natureza do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT) de contábil para financeira e permitir que fique de fora dos contingenciamentos de recursos da União.

“Trata-se de uma alteração na Lei de Responsabilidade Fiscal e que, na prática, vai garantir mais dinheiro para pesquisa e inovação”, explica Daniel Vilela. O Brasil ocupa hoje a 64ª posição no ranking mundial de inovação, elaborado Organização Mundial de Propriedade Intelectual. “Subimos cinco posições em relação ao último ano, mas é preciso avançar mais e a forma de fazer isso é investindo pesado na área”, afirma Daniel Vilela.  

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A medida conta com o apoio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), uma empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras instituições públicas ou privadas. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o presidente da Finep, Marcos Cintra, afirma que “o setor de inovação no Brasil é financiado quase que exclusivamente pelo FNDCT” e, por isso, a alteração pode dar um forte impulso ao desenvolvimento da ciência no país.

O pré-candidato a governador de Goiás é um entusiasta da tecnologia e a coloca como ponto central no desenvolvimento de seu plano de governo. “Anunciamos recentemente os pilares de nosso projeto e a interconexão permitida pelas novas tecnologias vai permear nossas propostas onde for possível na máquina administrativa”, afirma.

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A sistematização dos dados de saúde dos goianos e a disponibilização de uma interface para smartphones é uma das propostas já apresentadas. A tecnologia de monitoramento eletrônico e todo o aparato que permite com que essa vigilância digital se converta em mais segurança para população também está no radar de Daniel.

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“A ordem é colocar Goiás de vez no século 21 para dar mais agilidade e conforto no serviços oferecidos ao cidadão, e usar os meios disponíveis para transformar Goiás novamente num lugar seguro para se viver”, afirma o emedebista. “Queremos um governo com menos política e mais gestão, com foco na transparência e eficiência”.

Daniel também é autor de emenda que vai fomentar iniciativas inovadoras para atender a população de Goiás no serviço público. Em parceria com a UFG, o deputado destinou R$ 500 mil para que empresas de tecnologia ou pessoas físicas apresentem projetos inovadores para melhorar a vida das pessoas. A universidade vai selecionar as melhores ideias e os recursos de emenda serão direcionados para colocar os projetos em prática. “Buscamos fomentar o ecossistema de tecnologia e inovação em Goiás, fortalecendo este segmento econômico que gera empregos de alta qualidade, e também gerando como consequência melhores serviços para os cidadãos”, diz Daniel.

Goiás

O deputado lembra que os dados mais recentes do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pela Centro de Liderança Pública (CLP), indicam que Goiás vai mal quando o assunto é inovação. O desempenho de Goiás vem caindo nos últimos anos e está abaixo da média nacional. No quesito “inovação”, Goiás atinge 11,7 pontos numa escala de 0 a 100, ocupando a 17ª posição entre as 27 unidades federativas. A média do país é de 27 pontos.

“A conversa do pessoal que está há 20 anos no governo de Goiás era de que o estado iria chegar a 2018 como um dos estados mais competitivos do Brasil e, infelizmente, não é isso que estamos vendo”, afirma o pré-candidato. No ranking geral, Goiás ocupa a 13ª posição, com 43,3 pontos. Outra vez atrás da média nacional, de 47,9 pontos. “Quando olhamos para o ranking e vemos que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento só caem, chegamos à conclusão de que Goiás precisa de uma renovação das práticas administrativas para retomar o rumo do crescimento econômico e sem perder o bonde da revolução gerada pela nova economia”, afirma Daniel Vilela.

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