O presidente estadual do MDB, Daniel Vilela e filho do prefeito licenciado de Goiânia, lamentou a morte de Maguito Vilela. Em post emocionado no Twitter ele exaltou as marcas que o pai deixou: “Maior exemplo e minha maior referência”, destacou nesta quarta-feira (13/01).

“Não consigo não ser egoísta nesse momento. Queria ele ainda por muitos anos com a gente. Nessas horas ficamos pensando se poderia ter sido diferente…”, lamentou o filho de Vilela.

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Ele publicou uma foto da fazenda de Jataí, propriedade que Maguito gostava de passar o tempo e viver suas folgas e confessou que já previa a partida de Vilela. “Durante muitos dias queria fixar meu olhar nessa foto que a Flávia me enviou, mas não conseguia pq ela me trazia o sentimento de que ele estava partindo, com a roupa que mais gostava e no local que mais amava: a fazenda em Jataí. E hoje, infelizmente, o meu melhor amigo partiu.”

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Daniel complementou a série de três posts reforçando amor ao pai. “Mas o que dizem – e eu concordo – é que para Deus tudo tem a sua hora, e a dele foi agora e da forma que precisava ser, ao lado dos seus filhos, e dizendo até breve. Descanse em paz! Obrigado, Deus, por me permitir amar e ser amado tanto pelo meu Pai!!”

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O prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) não resistiu a uma infecção pulmonar no tratamento decorrente a covid-19 e morreu na madrugada desta quarta-feira (13/01). Ele já não estava mais com o vírus no organismo, mas lutava contra suas consequências. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia em um comunicado.

Vilela havia recebido o diagnóstico com a contaminação do novo coronavírus no último dia 20 de outubro e logo no dia 22 deu encaminhamento à internação no Hospital Orión em Goiânia. Na época, a ideia era que o político fosse observado “por precaução”. No dia 27 de outubro, ele foi encaminhado para a UTI do Albert Einstein, em São Paulo e de não saiu mais do hospital.

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No dia 2 de dezembro, os médicos constataram que Maguito não estava mais com a presença do vírus no organismo e três dias depois, os médicos decidiram retirar a ECMO do tratamento do então prefeito eleito. Era um indicativo animador para Vilela que duas semanas antes, havia apresentado um sangramento pulmonar e teve de ser submetido à uma cirurgia.

De lá para cá, Maguito alternou entre momentos de sedação. Entre doses leves e altas de sedativos, ele apresentava uma recuperação lenta e gradual em seu estado de saúde, mas desde o dia 8 de janeiro foi diagnosticado com uma infecção pulmonar com fungos e bactérias no pulmão, o que fez com que ele fosse submetido a altas dosagens de drogas vasoativas. Ele não resistiu ao tratamento. 

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