Reconduzido ao cargo de presidente estadual do MDB em Goiás, o ex-deputado federal Daniel Vilela diz ainda é cedo para pensar em 2022. “Não é o momento agora”, destacou em coletiva com jornalistas na sede do diretório estadual da legenda nesta sexta-feira (02/07). Seja uma candidatura própria ao Governo ou uma aliança com o DEM devem ser avaliadas com parcimônia. “Tem pessoas que defendem as duas teses”, afirmou se referindo a militantes emedebistas.
Uma coisa é certa: não importa o cargo, Daniel irá se candidatar e participar ativamente do próximo pleito. “Nesse sentido eu tenho condições de me encaixar num projeto que seja importante para o partido e para o estado que é o mais importante no debate político. Tenho muita tranquilidade nesse sentido e no momento certo nós estaremos decidindo isso”, destacou.
Leia outros trechos da coletiva com Daniel Vilela:
Candidatura própria
Essa é uma discussão que a gente tem que entender que é pertinente mais na frente. Não é o momento agora. Não é essa a discussão a ser feita. Obviamente todos os partidos querem ter seus candidatos próprios. Isso é o que traz força e importância ao partido. Com o MDB não é diferente. É um partido que sempre apresentou seus candidatos, seus projetos e o que pensa para Goiás e é uma discussão que obviamente já se iniciou mas vamos intensificar ao longo dos próximos meses.
Aliança tucana
Acho isso muito precoce. A discussão inclusive que tem sido colocada e pautada pela imprensa é a aliança com o governo ou não. O PSDB sempre foi um partido antagônico ao nosso nos últimos 20 anos e o meu sentimento conhecendo o partido como eu conheço é que tem 95% de radicais contra uma aliança com o PSDB. Agora, o partido grande como é, ele tem várias correntes e pessoas com o seu pensamento e sua leitura política da eleição e do processo eleitoral. Tudo isso deve ser respeitado e num momento adequado avaliar qual é o pensamento majoritário do partido.
Aliança governista
Eu vejo que é algo bastante hoje, diria quase impossível uma aliança com o PSDB. Acho que a discussão da aliança com o governo ou candidatura própria, tem pessoas que defendem as duas teses. Isso é algo que a gente percebe claramente dentro do partido. Temos que ir avaliando com calma, equilíbrio e sabedoria para que o partido possa tomar a melhor decisão.