O candidato ao governo de Goiás, Daniel Vilela (MDB) defende liquidação da Metrobus. Questionado pelo Diário de Goiás sobre o assunto, o governadoriável disse que a empresa pública nos dias atuais “não tem eficiência”. Daniel Viela argumentou que a liquidação da Metrobus não significa na extinção nas contrapartidas no Eixo Anhanguera, por exemplo, o Cartão Metrobus, que subsidia parte da passagem de ônibus.
Daniel Vilela argumentou que recursos que hoje são gerenciados pela Metrobus poderiam ser direcionados, por exemplo, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e outros organismos que atuam na gestão do transporte coletivo. Durante Diálogo com a Indústria promovido nesta segunda-feira (13), pela Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), o candidato disse que a existência da Metrobus é inadequada e que o papel é ineficiente.
“O estado não precisa da Metrobus para dar contrapartida e subsidiar o transporte coletivo. Você pode transferir os recursos para a CMTC, RMTC, uma série de organismos que são responsáveis pela gestão da política pública do transporte coletivo. Essas entidades podem fazer a gestão dos recursos. Eu entendo que é inadequada e inapropriada, a presença da Metrobus hoje. Entendo que é fundamental e necessário que haja política de subsídio de transporte coletivo, sempre levando em consideração a capacidade fiscal do Estado”, afirmou.
Se por um lado o candidato defende a extinção da Metrobus, por outro Daniel Vilela diz que caso seja eleito serão recriadas a secretaria de Indústria e Comércio e do Agronegócio. Ele declarou ser a favor da realização de uma reforma administrativa.
“Entendo que o estado que tem sua economia no agronegócio e na indústria não pode deixar de ter uma secretaria. Isso é emblemático, é simbólico. Não adianta fazer uma reforma do estado que seja apenas uma embalagem bonita, mas que seja ineficiente, e nós vamos observar isso. Levar em consideração a necessidade de ter um simbolismo de ter uma secretaria de Indústria e Comércio, de Agronegócio, mas vamos promover uma profunda renovação gerencialista que vem abaixo das secretarias”, completou.
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