“Foi um mal entendido”. Assim definiu a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, a notícia veiculada pela Revista Veja e repercutida por diversos veículos de comunicação, inclusive, o Diário de Goiás sobre sua saída da pasta. “Alguns jornalistas conversaram comigo e eu disse que ficarei nesse governo até quando o presidente desejar e precisar de mim, e até quando a minha saúde aguentar. E eles devem ter entendido diferente”, disse em entrevista a Rádio Guaíba de Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira (03/05).
A matéria publicada pela Revista Veja ainda dizia que a rotina intensa e os problemas de saúde atrapalhavam a continuidade da ministra à frente da parte. Ela afirma que realmente o seu trabalho exige muito dela. Hoje, ela tem uma carga horária de aproximadamente 18 horas por dia, porém, isso não causa desânimo algum à Ministra. “Quando eu fui convidada para ser ministra, eu já estava me preparando para me aposentar. Então, eu já estava num processo de muito cansaço e trabalho intenso, viajando por todo o Brasil fazendo palestras. E agora (como ministra) a vida muda. (Estou) trabalhando mais 18 horas por dia. Inclusive, hoje, eu estou em Aracaju fazendo um trabalho espetacular. Estou rouca e cansada.”
Questionada se ela encarava a notícia como fake news, ela preferiu adotar uma postura apaziguadora com a imprensa. “Não é fake news, mas um mal entendido. Alguns jornalistas conversaram comigo e eu disse que ficarei nesse governo até quando o presidente desejar, e precisar de mim, e até quando a minha saúde aguentar. E eles (jornalistas) devem ter entendido diferente. Todos nós ministros estamos trabalhando muito, o próprio presidente tem trabalhado muito. E eu coloquei esse fato: que estávamos todos trabalhando muito e eu vou ficar até onde minha saúde suportar. E eles (jornalistas) devem ter entendido errado”, explicou.