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Política
| Em 1 mês atrás

Damares critica saúde obstetrícia no Brasil e diz existirem violências contra a mulher durante o parto

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Em entrevista ao editor-chefe do Diário de Goiás, Altair Tavares, e o jornalista Luiz Gama, no programa Universo Politheia desta quarta-feira (4), a senadora Damares Alves (Republicanos) criticou o sistema de saúde no Brasil voltado à obstetrícia. Segundo a parlamentar, existe uma série de violência praticada contra a mulher antes, durante e depois do parto.

“A mulher chega com dor no hospital e, às vezes, lá na recepção ela está gritando de dor e o atendente já fala: ‘tá doendo agora? agora você está gritando, mas na hora de fazer você não gritou’. Piadinhas com a mulher na hora mais sublime de uma mulher, que é a hora de dar a luz”, exemplificou.

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Damares disse existirem, ainda, casos de pressão física e psicológica para partos naturais e amamentações forçadas. “Nós estamos vendo mulheres chegando no hospital sem dilação, sentindo dor, e os médicos forçando um parto normal, quando ela já podia ter feito um parto cesárea”, ponderou. “A mãe não consegue amamentar e é uma pressão psicológica em cima dessa mulher. Começam a gritar com essa mulher e aí desenvolve uma depressão pós-parto. É nesse momento que a mulher tem que ser protegida e, infelizmente, no Brasil, a gente vê violência obstétrica”, salientou a senadora.

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Segundo a senadora, os casos de violência são praticados por enfermeiros, médicos, atendentes, maqueiros, dentre outros profissionais. “A gente já viu coisas graves, como anestesista estuprando mulher durante o parto”, apontou. “Como pastora, já atendi muitas mulheres que na hora do parto sofreram o que não precisavam ter sofrido”, acrescentou.

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Diante das afirmativas, a parlamentar celebrou o avanço, no Congresso Nacional, de um projeto de lei que garante à mulher o direito a um acompanhante durante o parto, nas redes pública e privada do País. “Estamos aprovando um projeto de lei que garante um acompanhante, para evitar constrangimento, violência psicológica e sexual durante o parto”, com “punição a unidades de saúde que não permitirem o acompanhamento” enfatizou.

Confira, abaixo, a entrevista em sua íntegra:

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