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Dados da SMS mostra que houve queda no número de mortes no trânsito em Goiânia; Motociclistas são 57% dos casos

De acordo com os dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), em 2018 ocorreram 156 óbitos por acidentes de trânsito. Número menor comparado ao ano de 2017 que registrou 190 óbitos.  O grupo de motociclista apresentou  o maior número de morte com 57%, seguido dos pedestres com 22%.

O perfil das vítimas com maior ocorrência são homens motociclistas, com idade de 20 a 39 anos. A maioria dos acidentes fatais foi causado pelo excesso de velocidade nas vias.

Os motociclistas apresentaram 9,6% do total dos acidentes ocorridos no ano, enquanto as crianças  menores de 4 anos registraram 2%. A principal causa da morte das crianças foi a ausência do equipamento de proteção e da velocidade excessiva. Os acidentes com vítimas fatais aconteceram principalmente no período noturno.

A pesquisa levantou também que dirigir  sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), e a falta de atenção do motorista na sinalização e paradas obrigatórias nos semáforos foram as
infrações mais cometidas.

Entre os fatores de agravamento do trauma, o de maior incidência foi a ausência ou o uso inadequado do capacete seguido da falta de atenção do uso do cinto de segurança.

Quanto aos locais dos acidentes, a Avenida Perimetral Norte apresentou o maior número de acidentes com vítimas fatais seguida da Anhanguera. Nas rodovias que cortam a Capital, a BR 153 registrou o maior número de óbitos por acidente.

O Projeto Vida no Trânsito é uma iniciativa do Governo Federal para o fortalecimento de políticas de prevenção de lesões e mortes no trânsito por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações. O trabalho é desenvolvido em conjunto com órgãos e instituições das esferas federal, estadual e
municipal.

”O levantamento desses números afirmam mais ainda a importância da prevenção e cuidado que devemos ter no trânsito. Os números não são satisfatórios, mas podem contribuir para o desenvolvimento de medidas preventivas na cidade”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim.

Em Goiânia, o projeto é desenvolvido desde 2012, e tem como função principal o levantamento e cruzamento de dados que vão contribuir com a redução do impacto da violência do trânsito na vida da população, e no auxílio  da elaboração de políticas públicas.

Isabel Cristina

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