Neste domingo (30) foi realizado o segundo turno das eleições municipais de 2016. Em Curitiba estavam na disputa os candidatos Rafael Greca (PMN) e Ney Leprevost (PSD).

Confira o resultado da apuração:

Rafael Graca (PMN) – 53% – Eleito 

Ney Leprevost (PSD) – 46%

Brancos/Nulos – 35%

Com uma guinada na reta final da campanha, o ex-prefeito Rafael Greca (PMN) voltou a ser eleito para a Prefeitura de Curitiba neste domingo (30).

Com 88% das urnas apuradas, ele tinha 53% dos votos válidos, contra 46% do deputado estadual Ney Leprevost (PSD).O resultado foi considerado uma “virada”: depois de terminar o primeiro turno à frente, Greca penou na disputa contra Leprevost, um adversário inesperado, que entrou como azarão e deixou o atual prefeito, Gustavo Fruet (PDT), de fora.

Ao longo do segundo turno, ele aparecia numericamente atrás de Leprevost nas pesquisas, embora em empate técnico. Mudou na última pesquisa Ibope, divulgada no sábado (29). E acabou vencendo a eleição.Neste domingo, ao votar, Greca chegou a se emocionar e disse ter sentimento de “dever cumprido”.No TRE (Tribunal Regional Eleitoral), eleitores e cabos eleitorais de Greca gritavam “Ô, o Rafael voltou”.

A abstenção, somada a votos brancos e nulos, chegava a um patamar de 35%.

PERFIL

Greca, 60, foi prefeito de Curitiba na década de 1990, quando sucedeu o arquiteto Jaime Lerner, que é referência em planejamento urbano.Sua campanha foi marcada pelo apelo à nostalgia, com o bordão “Volta, Curitiba” e a promessa de resgatar o orgulho dos curitibanos. Com um discurso voltado à inovação, prometeu casas com energia fotovoltaica e incubadoras para startups.

O ex-prefeito liderou as pesquisas no começo das eleições, e chegou a ter a possibilidade de vencer em primeiro turno. Mas sua campanha perdeu força depois que o candidato afirmou, em sabatina, que “vomitou com cheiro de pobre”.Greca foi ao segundo turno em queda, mas preparou a munição contra Leprevost, que nunca havia disputado uma eleição majoritária.

O adversário, que dizia não ser “nem de esquerda, nem de direita”, afirmava que iria fazer “a nova política” e “acabar com mordomias”.Greca questionou sua experiência, sua formação (o deputado graduou-se a distância numa universidade do Tocantins), os negócios de sua família e suas alianças, associando-o até ao comunismo.

O apoio do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), que também foi prefeito de Curitiba, deu musculatura e adesões à campanha.

O tucano, que vive fase de baixa popularidade após promover ajustes fiscais e enfrentar confronto entre policiais e professores, sai agora fortalecido e ganha capital político com a eleição de Greca.

Texto: Folhapress

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