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O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) realizou no final de semana inspeção na Maternidade Marlene Teixeria, em Aparecida de Goiânia. Neste domingo (18), a unidade viveu mais um dia de caos, inclusive com médicos fazendo cesarianas sem o equipamento de proteção individual necessário, o que coloca em risco a saúde do profissional e dos pacientes.
A fiscalização do Conselho esteve na unidade e constatou a falta de material para partos e a superlotação da unidade. O Cremego analisou a situação da maternidade. Não há intenção de pedir a interdição do local. Mas foi destacada a necessidade imediata de que os problemas sejam sanados.
De acordo com o vice-presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, foram constatados casos em que faltavam equipamentos básicos para realizar uma cesariana, como capotes. Em outro caso, o procedimento teve de ser feito com a luz de um celular, pois faltou energia elétrica na unidade e não havia a disponibilidade de geradores.
“Houve uma falta de energia, durante aquele procedimento a cirurgia precisou ser concluída com luz de celular. A unidade não possuía gerador ou pelo menos não estava disponível naquele momento. É inadimissível para uma cidade de 500 mil habitantes e que tem bastante riqueza”, afirmou.
Veja entrevista concedida pelo vice-presidente do Cremego
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Aldair Novato disse que procurou a diretora que respondia pela unidade fizesse uma restrição nos atendimentos priorizando as urgências e casos de menor complexidade fossem transferidos. Para ele, a população foi exposta a um risco desncessário e potencialmente grave. Foi realizada uma fiscalização emergencial ainda no domingo e nesta segunda-feira, houve um pedido junto a secretaria de Saúde de Aparecida para que ações emergenciais venham a ser tomadas.
” É fundamental solucionar o problema de roupas e insumos mínimos para o funcionamento da unidade. Depois analisaremos mais a fundo a outras medidas. Há condições de solucionar rapidamente sem problema nenhum”, declarou.
Está prevista uma reunião para à tarde desta segunda-feira (19), com representantes do Cremego, Prefeitura de Aparecida e Ministério Público de Goiás. Em pauta, o funcionamento da unidade.