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| Em 3 anos atrás

CPI pressionou Governo Federal a se mexer contra a pandemia, avalia Rubens Otoni

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A abertura da CPI da Covid-19 no Senado Federal foi importante para que o Governo Federal pudesse “fazer aquilo que não estava fazendo” e começasse a “se mexer”. É essa avaliação que faz o deputado federal, Rubens Otoni (PT-GO) ao ser questionado sobre o assunto pelo Diário de Goiás nesta segunda-feira (05/07).

Na visão do parlamentar, o governo foi negligente frente à condução da pandemia. “É inadmissível estarmos perdendo duas mil pessoas mortas por dia. Isso é uma tragédia. Precisamos fazer de tudo para salvar vidas. Nesse sentido, a CPI foi muito importante quando ela foi lançada porque ela forçou e obrigou o Governo a fazer o que ele não estava fazendo. O Governo com o seu descaso e omissão fez com que passassem das 500 mil mortes no Brasil, sem nenhuma necessidade”, destacou.

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Otoni pondera que se no princípio, a CPI foi aberta para pressionar o governo, durante os trabalhos ela vem apurando coisas “absurdas”. “Só que a CPI começou para pressionar o governo a fazer o que não estava fazendo e a CPI achou outras coisas mais absurdas. Aquilo que na verdade o governo estava usando para tentar tirar proveito pessoal. Isso é lamentável o que está acontecendo, mas a CPI tem cumprido um papel importante.”

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PT pode abrir mão de candidato ao Governo

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Questionado sobre 2022, Otoni destacou que o Partido dos Trabalhadores em Goiás poderá abrir mão de um candidato ao Governo do Estado, caso algum nome de outro partido tope dar palanque à candidatura do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Mas o PT não tem dificuldade nenhuma em lançar candidato próprio”, frisa.

Por outro lado, o importante agora é fazer com que Lula retorne ao executivo brasileiro. “Se tivermos um candidato a governador de outro partido disposto a apoiar o nosso projeto nacional, podemos conversar. Não tenho dúvida: o Lula terá palanque para o governo em Goiás, se for preciso será candidato do PT.”

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.