A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Apostas, que vai investigar o esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro foi instaurada nesta quarta-feira (17), em Brasília. O deputado Felipe Carreras (PSB-PE), relator da CPI, montou equipe que conta com dois deputados goianos como titulares.

Os deputados federais Célio Silveira (MDB) e Daniel Agrobom (PL) fazem parte da lista de 25 parlamentares titulares. Além deles, a CPI ainda conta com mais 11 suplentes.

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Confira abaixo a lista completa de deputados titulares e suplentes:

Titulares:

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  • Adail Filho (REPUBLICANOS-AM)
  • André Figueiredo (PDT -CE)
  • Augusto Coutinho (REPUBLICANOS-PE)
  • Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ)
  • Beto Pereira (PSDB-MS – Federação PSDB-CIDADANIA)
  • Capitão Alberto Neto (PL-AM)
  • Célio Silveira (MDB-GO)
  • Daniel Agrobom (PL-GO)
  • Daniel Freitas (PL-SC)
  • Delegado da Cunha (PP-SP)
  • Felipe Carreras (PSB-PE)
  • Glauber Braga (PSOL-RJ)
  • José Rocha (UNIÃO-BA)
  • Julio Arcoverde (PP-PI)
  • Luciano Azevedo (PSD-RS)
  • Luciano Vieira (PL-RJ)
  • Luisa Canziani (PSD-PR)
  • Mauricio do Vôlei (PL-MG)
  • Mersinho Lucena (PP-PB)
  • Paulinho Freire (UNIÃO-RN)
  • Paulo Azi (UNIÃO-BA)
  • Ricardo Ayres (REPUBLICANOS-TO)
  • Ricardo Silva (PSD-SP)
  • Saullo Vianna (UNIÃO-AM)
  • Yury do Paredão (PL-CE)

Suplentes:

  • Bandeira de Mello (PSB-RJ)
  • Coronel Ulysses (UNIÃO-AC)
  • Danilo Forte (UNIÃO-CE)
  • Delegado Caveira (PL-PA)
  • Fernando Rodolfo (PL-PE)
  • Fred Costa (PATRIOTA-MG)
  • Leur Lomanto Júnior (UNIÃO-BA)
  • Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG)
  • Prof. Paulo Fernando (REPUBLICANOS-DF)
  • Samuel Viana (PL-MG)
  • Wellington Roberto (PL-PB)

Contexto

O esquema de apostas e manipulação de resultados no futebol foi descoberto em Goiás. Uma quadrilha foi apontada pelo MP-GO, transformando mais de 20 pessoas em réus. A primeira denúncia partiu do presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, que também é major da Polícia Militar de Goiás e levou o caso ao Ministério Público.

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Até agora são, ao menos, 18 jogos investigados, envolvendo 15 atletas como suspeitos de aceitar fazer parte do esquema, e que recebiam pagamento entre R$ 50 mil e R$ 80 mil, mas foram registradas ofertas de até R$ 500 mil.

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