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| Em 4 anos atrás

“CPI continua sendo um vexame nacional”, dispara Bolsonaro

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) definiu a CPI da Covid-19 que tramita no Senado Federal como “circo” e “vexame nacional” durante sua live nesta quinta-feira (20/05). Também aproveitou para criticar governadores contrários ao seu governo. Chegou a chamar o mandatário do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) de “comunista gordo”.

“Este circo chamado CPI. É um circo, né? Que agora os interrogadores, os inquisidores, que são capitaneados pelo Renan Calheiros, que já disse que a CPI não vai investigar desvio de recursos”, ponderou emendando uma notícia descontextualizada sobre os governadores que o senador governista usou nesta quinta-feira para tentar criar um conflito entre críticos do “kit covid”. “Hoje, rapidamente no programa Pingo dos Is vi um vídeo que o senador de Roraima, Marcos Rogério colocou, né, onde vários governadores, entre eles o próprio filho do Renan, o outro filho do Jader, o comunistão… Comunista gordo, só no Brasil, né? O comunista gordo Flávio Dino falou da cloroquina. Mas só no Brasil, você pode ver… O segundo estado mais pobre do Brasil. O Flávio Dino que inclusive as vacinas não são disponibilizadas a tempo quando chegam no estado”.

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O vídeo trazia os governadores fazendo aceno positivo à hidroxicloroquina numa época em que não se tinha estudos sobre a eficácia dos medicamentos, mas mesmo assim, baseados em situações preliminares, os insumos eram utilizados como forma “alternativa” para tratar a doença. De lá para cá, novos estudos indicam que tais medicamentos não são eficazes sequer para prevenir a Covid-19.  

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Por fim, destacou que a Comissão era um vexame. “A questão da CPI continua lá, pelo que eu fiquei sabendo que o Pazuello foi muito bem. A CPI continua sendo um vexame nacional. Não querem investigar o desvio de recursos. Quero falar sobre, não vou falar o nome para não cair a live. Aquele negócio que o pessoal usa para combater a malária”, destacou.

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Por fim, partiu para a ofensiva à esquerda, chamando-a de “verme”. “Porque eu acho que aquele cara, não vou falar médico, o médico tem autoridade, mas aquela pessoa que fica dizendo que é contra esse remédio que eu ofereci para a ema um tempo atrás. Pessoal deve lembrar, mas não apresenta uma alternativa é um canalha. É simplesmente um canalha. Porque se esperar você sentir falta de ar para procurar um hospital, qual remédio que tem? Tubo. Para ser intubado. Agora, muita gente, se fizer e perguntar para os 81 senadores, eu vou chutar que pelo menos uns dez tomaram esse remédio que eu ofereci para a ema e o outro remédio que é para combater verme, matar verme. Por isso a esquerda não toma, vai matar os vermes que eles são.”

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.