A taxa nos leitos de UTIs e enfermarias que são destinados para o tratamento da Covid-19 em Goiás, teve queda de 1,3 no mês de abril deste ano, e o pico da segunda onda também teve queda gradual em outubro. Por conta disso, o estado desativou 37% dos leitos usados para tratamento da doença e as vagas serão utilizadas para procedimentos eletivos.
Na enfermaria, se comparado entre abril e outubro, a redução foi de 46% enquanto os leitos de UTIs teve diminuição de 26%. Levando em consideração os meses de julho e outubro, período de maior taxa de ocupação em todo estado em 2021, a redução foi de 30%.
Conforme explica a reportagem do jornal O Popular da última segunda-feira (18), Goiás manteve em média de 1,3 mil vagas para o tratamento da Covid-19 entre o mês de abril e julho. Neste período, a taxa de ocupação nos leitos de UTI em todo estado, permaneceu acima de 80% o tempo todo.
Já no mês de setembro, essa oferta caiu para 1,1 mil. De acordo com o governo estadual, a diminuição na taxa de leitos é reflexo da redução na taxa de ocupação. Desde o fim de agosto os números vem caindo gradativamente e se acentuou em setembro e outubro. Em 31 de agosto a taxa de ocupação de leitos estava em 61,03, no dia 30 de setembro, a redução foi par 43,67% e na última segunda-feira (18), a taxa de ocupação de UTIs estaduais era de 41,97%.
Na última segunda-feira (18) o secretario de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), Ismael Alexandrino explicou que esta desativação de leitos, é normal, uma vez que a demanda da Covid-19 diminuiu e cerca de 50 mil pessoas em todo estado estão aguardando por cirurgias eletivas. Alexandrino explica também que essa desativação será feita aos poucos equilibrada junto a demanda para tratamentos eletivos com a evolução do cenário da Covid-19 em Goiás.
Atualmente, Goiás possui 16 hospitais estaduais com leitos de enfermaria e 23 com leitos de UTIs destinados para o tratamento da Covid-19.
*As informações são do jornal O Popular desta segunda-feira (18).
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