Em suas redes sociais, Giuliana Morrone se manifestou sobre demissão. (Foto: reprodução)
A TV Globo promoveu um novo corte no jornalismo nesta semana e demitiu, dentre vários profissionais a veterana Giuliana Morrone, de 56 anos e que estava na emissora há 34 anos. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5) e, além de Morrone, incluiu Fábio William, Fabio Turci, César Galvão, Márcia Witczak, Lúcia Carneiro, Sávio Ladeira, Marta Cavallini, Olivia Henriques e Dennis Barbosa e Ana Paula Mendes. Todos são jornalistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Nas redes sociais, Giuliana Morrone fez um publicação se despedindo e agradecendo pelas experiências vividas na Globo. “A vida, para mim, é feita de paixão. Sempre tive paixão pelo jornalismo e por onde eu exerci até agora a minha profissão. Minha outra paixão e força é pela verdade. Sempre”, disse. Confira na íntegra.
Ainda em relação às demissões da Globo, o portal Uol divulgou que a determinação da emissora seria a de que cargos de gerência fossem desligados em São Paulo. Além dos altos salários, esses cargos têm um plano de saúde diferente e recebem bônus. Além de demitir profissionais, o grupo Globo também bloqueou vagas que estavam abertas na edição do Jornal Hoje e no portal G1 de São Paulo.
Em nota oficial, a Globo afirmou que o canal “tem compromisso em buscar eficiência e evolução” e os desligamentos ocorreram em decorrência do “processo de transformação e disciplina de custos”
“A Globo, assim como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa. Os resultados da Globo refletem a boa performance do conjunto das suas operações e uma constante avaliação do cenário econômico do país e dos negócios. Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento”, diz a nota.