Publicidade
Tecnologia
| Em 2 anos atrás

Corrida das IAs? Frente ao ‘ChatGPT’, Google também lançará chatbot baseado em inteligência artificial

Compartilhar

O Google está entre as 10 empresas mais valiosas do mundo, mas já falhou em diversos de seus lançamentos tecnológicos, vide redes sociais e o Google Glass. Agora porém, a multinacional quer estrear seu próprio chatbot, o ‘Bard’. Anunciado oficialmente nesta segunda-feira (6), a ferramenta ainda está em fase experimental mas promete revolucionar ainda mais o que já fez o ‘ChatGPT‘, que bateu um recorde e alcançou 100 milhões de usuários em apenas 2 meses. Será?

Segundo o Google, o Bard será, claro, baseado em inteligência artificial (IA) e deve ser lançado nas próximas semanas. Aparecendo como concorrente do ChatGPT, o Bard usará tecnologia LaMDA (sigla para “Modelo de linguagem para aplicações com diálogos”, em tradução literal), que é semelhante à série de modelos de linguagem GPT.

Publicidade

Outro dos destaques, é que ele será capaz de obter informações atualizadas da Internet. O ChatGPT, software da OpenAI, por sua vez, tem conhecimento limitado do mundo e não tem conhecimentos do que houve no mundo após 2021. Situação coloca em foco a “corrida” da inteligência artificial e dos chatbots, que não são novidade, afinal, ao menos sete empresas do ramo – segundo a Financial Times – já valem mais de 1 bilhão de dólares, entre elas a Stability.ai e Glean que valem $ 1 bilhão, a Jasper que vale $ 1,5 bilhão, a Lightricks que vale $ 1,8 bilhão, a Hugging Face valendo $ 2 bilhões, a Anthrop\c que vale $ 5 bilhões e a OpenaAI, valendo estrondosos 29 bilhões de dólares.

Publicidade

Sobre o funcionamento do Bard, apesar de afirmarem que ele terá informações da web em tempo real, o que tende a tornar suas respostas mais confiáveis do que as do ChatGPT, ainda não foi revelado exatamente como o concorrente do ChatGPT será incorporado à busca do Google.

Publicidade

O portal TechTudo, deu exemplo de como o Bard poderia ser usado. Seja para explicar tópicos complexos e também atuar como uma “válvula de escape para a criatividade”, como ajudar a planejar o chá de bebê de uma amiga, comparar filmes indicados ao Oscar, saber de novas descobertas do telescópio espacial James Webb ou o que contar para um filho de nove anos.

O Google também reforçou que a inteligência artificial será desenvolvida “de forma responsável”, já que, em 2018, a empresa publicou um conjunto de “Princípios de IA” que traduzem esse compromisso e estabelecem áreas de aplicação específicas nas quais a empresa não irá investir. Entre os princípios listados está “evitar criar ou reforçar preconceitos injustos”.

Publicidade

Outras preocupações são quanto à apresentação de informações falsas ou enganosas como verdadeiras. O ChatGPT, por exemplo, já criou referências que não existem para justificar respostas e situação é grave. Isso por que, ao escrever bem, com linguagem humana claro e coerente, faz parecer que robô esteja certo mesmo quando está errado.

Por fim, o Google não esclareceu como será o acesso ao Bard, se acessado somente pela versão web, se haverá um aplicativo ou ambos. No ChatGPT, da OpenAI, basta acessar o site e fazer um rápido cadastro para interagir com a inteligência artificial. Um coisa é certa: estas ferramentas, quando bem alinhadas e funcionando de forma plena, irão ajudar e muito as pessoas, seja na área profissional ou pessoal, mas nada disso, parece que irá conseguir substituir, tão cedo, a mente de um ser humano, que precisa usar a criatividade, o bom senso, a inteligência, a humanidade e tantos outros fatores para escrever um texto ou planejar um evento.

Publicidade
Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.