A família da cantora Loalwa Braz, ex vocalista da banda Kaoma,denuncia a falta de nitrogênio líquido no Instituto de Genética Forense para realização do exame de DNA e identificação do corpo no Instituto Médico Legal (IML) de Araruama, na Região dos Lagos do Rio. O material químico é usado para pulverizar o osso e fazer a confrontação com o DNA do filho dela e ser identificado.
A família informou, na última segunda-feira (6), ao G1 que foi coletado material genético do filho da cantora para comparação com o DNA de um osso de Loalwa. A voz do hit “Chorando se foi” foi encontrada dentro de um carro em Saquarema, na Região dos Lagos do Rio, no dia 19 de janeiro. Três suspeitos foram presos e levados para o Complexo Penitenciário de Gericinó (RJ).
A família de Loalwa já havia relatado dificuldade na liberação do corpo da cantora do IML. A Polícia Civil informou que uma empresa privada já se comprometeu a comprar o nitrogênio para doação, mas que não há uma data prevista para a compra. No entanto, a Polícia Civil disse que a falta do nitrogênio não impede a realização de sepultamentos por familiares, na condição de não identificado. A polícia disse, em nota, que o corpo de Loalwa já se encontra liberado para a família desde que seja providenciada a certidão de óbito.
Informações G1
O crime
Investigações da polícia apontam que Vieira chegou à pousada Azur no fim da noite de 18 de janeiro com Gabriel Ferreira dos Santos, de 21 anos, e Lucas Silva de Lima, de 18 anos. Eles arrombaram a porta, imobilizaram a cantora e roubaram objetos de valor.
Loalwa teria resistido e entrado em luta corporal com os bandidos, que a agrediram com pauladas e facadas até que ela desmaiasse. Ela foi levada pelo trio durante a fuga, mas como o carro apresentou problemas, foi incendiada dentro do veículo. Gabriel Ferreira dos Santos foi preso no centro do distrito de Bacaxá. Segundo a polícia, ele estava com o celular e o cartão bancário da vítima. Já Lucas Silva de Lima foi localizado em Guarani, também em Saquarema.
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