Sismólogos de todo o mundo registraram tremores de magnitude 4,8 a 5,3 na península da Coreia.
O epicentro dos tremores atingiu a área do polígono norte-coreano para testes de armas nucleares. A atividade sísmica foi tão forte que até moradores da região russa de Primorsky Krai sentiram os abalos.
Fontes da estação de detecção de terremotos de Yuzhny Sakhalinsk disseram à agência RIA Novosti que o terremoto na Coreia do Norte ocorreu a uma profundidade de 12 quilômetros.
A informação sobre a realização dos testes foi confirmada em Pyongyang, a capital norte-coreana. Em edição especial, a televisão Central da Coreia do Norte informou que o país vai continuar a desenvolver o programa nuclear.
Os funcionários do Serviço geológico dos Estados Unidos foram os primeiros a registrar os sismos. Segundo eles, o epicentro foi perto de um povoado que fica a 20 quilômetros do polígono de testes nucleares Pangiri.
A Coreia do Sul e o Japão têm certeza de que os tremores foram resultado de um teste nuclear na Coreia do Norte. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, disse que que essas ações revelam a “mania” do líder norte-coreano.
“Nós estamos acompanhando a situação em estreita coordenação com os parceiros regionais”, disse o representante do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Ned Price.
Para a Coreia do Sul, o novo teste nuclear se tornou o maior em toda a história da Coreia do Norte.
A realização de testes nucleares levou à convocação de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, na noite desta sexta-feira (9).
Novas sanções
O último teste nuclear da Coreia do Norte foi feito em 6 de janeiro. Em resposta, representantes do Conselho da Segurança decidiram, por unanimidade, endurecer as sanções contra o país.
Com informações da Agência Sputinik